Permanência da desoneração era sinalizada, diz analista
Segundo Tendências, medida confirma as sinalizações que vinham sendo dadas pelo governo de que manteria as políticas industriais
Da Redação
Publicado em 27 de maio de 2014 às 20h46.
São Paulo - A oficialização da permanência das desonerações da folha de pagamento, anunciada nesta terça-feira, 27, pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirma as sinalizações que vinham sendo dadas pelo governo de que manteria as políticas industriais com o pretexto de estimular o crescimento, disse há pouco o economista da Tendências Consultoria Integrada Felipe Salto.
A desoneração da folha, na avaliação de Salto, tem gerado pouco crescimento e, em alguns casos, elevado o custo das empresas porque em vez de pagarem 20% da folha de pagamento como contribuição patronal à Previdência Social os setores beneficiados pela desoneração passaram a pagar 1% ou 2% do faturamento, dependendo da atividade.
A desoneração beneficia principalmente as empresas mais intensivas em mão de obra.
A renúncia fiscal decorrente da desoneração da folha vai pular de cerca de R$ 20 bilhões no ano passado para R$ 21,6 bilhões neste ano, segundo números do próprio Ministério da Fazenda.
"Se o governo está dizendo que serão R$ 21,6 bilhões, podemos considerar que é o piso", disse Salto, acrescentando que, para efeito de comparação, este valor é quase o orçamento anual de R$ 24,7 bilhões do Bolsa Família.
O economista mantém suas previsões de superávit primário de 1,5% na proporção do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano e de 2,2% em 2015, com viés de baixa.
São Paulo - A oficialização da permanência das desonerações da folha de pagamento, anunciada nesta terça-feira, 27, pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirma as sinalizações que vinham sendo dadas pelo governo de que manteria as políticas industriais com o pretexto de estimular o crescimento, disse há pouco o economista da Tendências Consultoria Integrada Felipe Salto.
A desoneração da folha, na avaliação de Salto, tem gerado pouco crescimento e, em alguns casos, elevado o custo das empresas porque em vez de pagarem 20% da folha de pagamento como contribuição patronal à Previdência Social os setores beneficiados pela desoneração passaram a pagar 1% ou 2% do faturamento, dependendo da atividade.
A desoneração beneficia principalmente as empresas mais intensivas em mão de obra.
A renúncia fiscal decorrente da desoneração da folha vai pular de cerca de R$ 20 bilhões no ano passado para R$ 21,6 bilhões neste ano, segundo números do próprio Ministério da Fazenda.
"Se o governo está dizendo que serão R$ 21,6 bilhões, podemos considerar que é o piso", disse Salto, acrescentando que, para efeito de comparação, este valor é quase o orçamento anual de R$ 24,7 bilhões do Bolsa Família.
O economista mantém suas previsões de superávit primário de 1,5% na proporção do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano e de 2,2% em 2015, com viés de baixa.