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Pence: Congresso deve ratificar acordo dos EUA com México e Canadá

De acordo com vice-presidente, acordo proposto pelo governo de Donald Trump vai "colocar os empregos americanos em primeiro lugar"

T-MEC substituirá o antigo Nafta, acordo de livre comércio entre os três países (Kevin Lamarque/Reuters)
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AFP

Publicado em 3 de maio de 2019 às 18h38.

O vice-presidente americano, Mike Pence, afirmou nesta sexta-feira, 3, que o Congresso americano ratificará o tratado entre México, Estados Unidos e Canadá (T-MEC, na sigla em espanhol), o acordo de livre-comércio da América do Norte que substitui o Nafta.

"Estamos trabalhando" para obter os votos favoráveis, disse Pence à emissora CNBC, afirmando que tanto ele, como o presidente Donald Trump confiam na aprovação do texto.

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"Renegociamos o acordo para colocar os empregos americanos e os trabalhadores americanos em primeiro lugar, e temos toda a confiança de que quando a presidente (da Câmara dos Representantes, Nancy) Pelosi submetê-lo à votação, será aprovado", acrescentou.

O T-MEC foi acordado em novembro entre os países para modernizar o Nafta, em vigor desde 1994, mas o texto ainda deve receber aprovação dos legislativos dos três países para entrar em vigor.

No Capitólio, em Washington, o tratado enfrenta uma dura batalha.

Os democratas que controlam a Câmara dos Deputados foram céticos em relação à reforma trabalhista mexicana, finalmente aprovada na última segunda-feira. Na Câmara alta, onde os republicanos têm maioria, o influente senador Chuck Grassley exigiu que as tarifas sobre aço e alumínio fossem suspensas antes de qualquer votação, algo que Trump está relutante em fazer.

"Estamos lidando com membros do Congresso", disse Pence quando questionado sobre isso, observando que houve "reuniões produtivas" na quinta-feira sobre a questão das tarifas.

O vice-presidente insistiu que o T-MEC é uma "vitória" para os Estados Unidos.

O T-MEC foi concluído em 30 de setembro após uma maratona de 13 meses de negociações comerciais e foi assinado em 30 de novembro.

No Canadá, o governo também pede o levantamento de tarifas antes de assinar o texto.

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