Economia

Pedidos de seguro-desemprego sobem 76% na primeira quinzena de maio

No acumulado de janeiro até a primeira quinzena de 2020 foram 2,8 milhões de pedidos, alta de quase 10% sobre mesmo período de 2019

Brasileiros procurando emprego, ainda antes da pandemia (Cris Faga/Getty Images)

Brasileiros procurando emprego, ainda antes da pandemia (Cris Faga/Getty Images)

João Pedro Caleiro

João Pedro Caleiro

Publicado em 21 de maio de 2020 às 18h11.

Última atualização em 21 de maio de 2020 às 18h50.

O Brasil contabilizou 504 mil pedidos de seguro-desemprego na primeira quinzena de maio, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Economia nesta quinta-feira (21).

O número representa um aumento de 76% na comparação com a mesma quinzena do ano passado (286 mil) e de quase 5% na comparação com a segunda quinzena de abril deste ano (480 mil).

No período, os três estados com maior número de requerimentos foram São Paulo (149.289), Minas Gerais (53.105) e Rio de Janeiro (42.693).

No acumulado do ano, de janeiro até a primeira quinzena de maio, foram contabilizados 2,8 milhões de pedidos de seguro-desemprego na modalidade trabalhador formal.

O número representa um aumento de 9,6% em comparação com o mesmo período de 2019, quando foram 2,59 milhões de pedidos.

A alta do desemprego já era prevista por economistas diante da crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus.

O Ministério informa que como o trabalhador tem até 120 dias para fazer o requerimento, é possível estimar que até 250 mil pedidos ainda possam ser realizados.

Os requerimentos podem ser feitos de forma 100% digital e não há espera para concessão de benefício. Mais de três em cada quatro pedidos na primeira quinzena de maio foram virtuais.

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