Economia

Pedidos de auxílio-desemprego recuam em junho no Reino Unido

O montante de pedidos caiu em 21.200 no mês, maior queda desde junho de 2010


	A queda no número de pedidos de auxílio-desemprego foi muito maior do que o esperado
 (Patrick T. Fallon/Bloomberg)

A queda no número de pedidos de auxílio-desemprego foi muito maior do que o esperado (Patrick T. Fallon/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2013 às 10h20.

Londres - O número de britânicos que recorreu ao auxílio-desemprego caiu pelo maior montante em três anos em junho, segundo dados oficiais, mas o crescimento dos ganhos manteve-se fraco, ressaltando a pressão sobre os gastos dos consumidores, o que ameaça a recuperação econômica do país.

O Escritório de Estatísticas Nacionais (ONS, na sigla em inglês) disse que o montante de pedidos de auxílio-desemprego no Reino Unido caiu em 21.200 em junho - a maior queda desde junho de 2010. A taxa de pedidos de auxílio-desemprego recuou para 4,4%, de 4,5%.

A queda no número de pedidos de auxílio-desemprego foi muito maior do que o esperado. Economistas haviam previsto uma queda de 5.000.

O ONS afirmou que os ganhos regulares médios - que excluem pagamentos de bônus - cresceram apenas 1,0% nos três meses até maio.

A taxa anual de inflação está agora em 2,9%, o que significa que o poder de compra dos britânicos é corroída visto que o aumento dos ganhos não consegue acompanhar o ritmo da elevação de preços.

O enfraquecimento do poder de compra tem sérias implicações para as perspectivas da economia, uma vez que os gastos dos consumidores representam cerca de 60% da produção econômica do país.

No entanto, a pressão sobre os gastos do consumidor é parcialmente compensada pelo mercado de trabalho relativamente robusto.

A medida de desemprego da Organização Internacional do Trabalho mostrou que o número de britânicos desempregados caiu em 57 mil nos três meses até maio, deixando a taxa de desemprego inalterada em 7,8%. Fonte: Dow Jones Newswires.

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