Economia

Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA têm queda pequena

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego totalizaram 751 mil na semana encerrada em 31 de outubro, em comparação com 758 mil na semana anterior

Desemprego nos Estados Unidos (Gabby Jones/Bloomberg/Getty Images)

Desemprego nos Estados Unidos (Gabby Jones/Bloomberg/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 5 de novembro de 2020 às 11h10.

Última atualização em 5 de novembro de 2020 às 11h11.

O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu ligeiramente na semana passada, mas permaneceram extraordinariamente altos em meio a sinais de que a recuperação econômica está perdendo força à medida que a pandemia de Covid-19 se intensifica e o estímulo fiscal termina.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego totalizaram 751 mil em dados ajustados sazonalmente na semana encerrada em 31 de outubro, em comparação com 758 mil na semana anterior, disse o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos nesta quinta-feira.

Economistas consultados pela Reuters projetavam 732 mil pedidos na última semana.

A economia dos EUA pode ser jogada em um período de incerteza após a eleição presidencial de terça-feira, com a perspectiva de um resultado contestado, potencialmente prejudicando o investimento empresarial e adiando o necessário pacote de alívio do governo.

O democrata Joe Biden se aproximava da vitória nesta quinta-feira, enquanto o presidente Donald Trump alegou fraude sem dar evidências, apresentando processos judiciais e pedindo recontagens em uma corrida que ainda não foi definida dois dias depois das urnas fecharem.

Embora os pedidos iniciais de auxílio-desemprego tenham caído de um recorde de 6,867 milhões em março, eles permanecem acima do pico de 665 mil visto durante a Grande Recessão de 2007-09.

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