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Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA sobem em 8 mil

Mesmo com relatório do governo, não houve mudança na percepção de que o mercado de trabalho está se fortalecendo

O número da semana anterior foi revisado para cima, para 354 mil, ante 351 mil previamente divulgado (Jonathan Ferrey/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 8 de março de 2012 às 13h38.

Washington - Os novos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos subiram inesperadamente na semana passada, mostrou um relatório do governo divulgado nesta quinta-feira, mas não o suficiente para mudar as percepções de que o mercado de trabalho está se fortalecendo.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego subiram em 8 mil, para uma taxa ajustada sazonalmente de 362 mil, disse o Departamento do Trabalho. O número da semana anterior foi revisado para cima, para 354 mil, ante 351 mil previamente divulgado. Mesmo com os aumento, os pedidos continuam próximos da mínima em quatro anos.

Economistas consultados pela Reuters previam que os pedidos permanecessem estáveis em 351 mil. A média móvel de quatro semanas para novos pedidos, considerada uma medida melhor para as tendências do mercado de trabalho, subiu em 250, para 355 mil -ainda próxima da mínima em quatro anos.

"Nós continuamos nesse patamar mais baixo no que se refere aos pedidos de auxílio-desemprego, e a maioria dos analistas está esperando ao menos um relatório de emprego moderadamente encorajador amanhã", disse o chefe de estratégia monetária do Wells Fargo em Nova York, Nick Bennenbroek.

Apesar do aumento nos pedidos da semana passada, as condições do mercado de trabalho estão melhorando e espera-se que o governo mostre na sexta-feira que a economia teve em fevereiro o terceiro mês consecutivo de sólida geração de vagas.

A expectativa é de que tenham sido gerados 210 mil empregos fora do setor agrícola no mês passado, após criação de 243 mil em janeiro. A taxa de desemprego deve ter continuado em fevereiro na mínima em três anos, de 8,3 por cento.

Dados divulgados na quarta-feira mostraram que os empregadores do setor privado aceleraram as contratações em fevereiro. O tom de melhora no mercado de trabalho foi reforçado por outros dados divulgados nesta quinta-feira, mostrando que as demissões em empregos temporários em empresas norte-americanas caíram 3,3 por cento em fevereiro.


Ainda assim, a recuperação do mercado de trabalho continua dolorosamente lenta. O número de pessoas que ainda estão recebendo auxílio-desemprego sob programas regulares do Estado após a primeira semana de ajuda subiu em 10 mil, para 3,42 milhões na semana encerrada em 25 de fevereiro.

Em janeiro, cerca de 43 por cento dos 12,8 milhões de norte-americanos desempregados estava fora do mercado por mais de seis meses, um grande motivo de preocupação para o Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos.

Além disso, 23,8 milhões de pessoas ou estão desempregadas o ou subempregadas, e não há abertura de vagas para aproximadamente três entre quatro desempregados.

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Washington - Os novos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos subiram inesperadamente na semana passada, mostrou um relatório do governo divulgado nesta quinta-feira, mas não o suficiente para mudar as percepções de que o mercado de trabalho está se fortalecendo.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego subiram em 8 mil, para uma taxa ajustada sazonalmente de 362 mil, disse o Departamento do Trabalho. O número da semana anterior foi revisado para cima, para 354 mil, ante 351 mil previamente divulgado. Mesmo com os aumento, os pedidos continuam próximos da mínima em quatro anos.

Economistas consultados pela Reuters previam que os pedidos permanecessem estáveis em 351 mil. A média móvel de quatro semanas para novos pedidos, considerada uma medida melhor para as tendências do mercado de trabalho, subiu em 250, para 355 mil -ainda próxima da mínima em quatro anos.

"Nós continuamos nesse patamar mais baixo no que se refere aos pedidos de auxílio-desemprego, e a maioria dos analistas está esperando ao menos um relatório de emprego moderadamente encorajador amanhã", disse o chefe de estratégia monetária do Wells Fargo em Nova York, Nick Bennenbroek.

Apesar do aumento nos pedidos da semana passada, as condições do mercado de trabalho estão melhorando e espera-se que o governo mostre na sexta-feira que a economia teve em fevereiro o terceiro mês consecutivo de sólida geração de vagas.

A expectativa é de que tenham sido gerados 210 mil empregos fora do setor agrícola no mês passado, após criação de 243 mil em janeiro. A taxa de desemprego deve ter continuado em fevereiro na mínima em três anos, de 8,3 por cento.

Dados divulgados na quarta-feira mostraram que os empregadores do setor privado aceleraram as contratações em fevereiro. O tom de melhora no mercado de trabalho foi reforçado por outros dados divulgados nesta quinta-feira, mostrando que as demissões em empregos temporários em empresas norte-americanas caíram 3,3 por cento em fevereiro.


Ainda assim, a recuperação do mercado de trabalho continua dolorosamente lenta. O número de pessoas que ainda estão recebendo auxílio-desemprego sob programas regulares do Estado após a primeira semana de ajuda subiu em 10 mil, para 3,42 milhões na semana encerrada em 25 de fevereiro.

Em janeiro, cerca de 43 por cento dos 12,8 milhões de norte-americanos desempregados estava fora do mercado por mais de seis meses, um grande motivo de preocupação para o Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos.

Além disso, 23,8 milhões de pessoas ou estão desempregadas o ou subempregadas, e não há abertura de vagas para aproximadamente três entre quatro desempregados.

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