Paulo Bernardo elogia BID por liberar US$ 2,4 bi para o Brasil
Brasília/Madri - O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, elogiou hoje (18) a atuação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em cooperar com o Brasil e os demais países da América Latina. Segundo ele, no período de 2008 a 2009, a instituição demonstrou "flexibilidade". Neste período, foram aprovados US$ 3 bilhões para investimentos no Brasil, dos quais […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.
Brasília/Madri - O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, elogiou hoje (18) a atuação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em cooperar com o Brasil e os demais países da América Latina. Segundo ele, no período de 2008 a 2009, a instituição demonstrou "flexibilidade". Neste período, foram aprovados US$ 3 bilhões para investimentos no Brasil, dos quais US$ 2,4 bilhões foram liberados. O que, na sua opinião, é motivo de comemoração.
"No ano passado, se olharmos o que ocorreu no Brasil, nós conseguimos recursos de um montante de projetos 40% maior do que nos outros anos. Conseguimos aprovar US$ 3 bilhões e foram liberados US$ 2,4 bilhões", disse Paulo Bernardo, que participa das reuniões da 6ª Cúpula União Europeia, América Latina e Caribe, em Madri, na Espanha.
Para o ministro, o BID colaborou de forma eficiente e concreta nos projetos de reconstrução do Haiti. Em 12 de janeiro, o país foi devastado por um terremoto que provocou mortes, feridos e destruiu prédios públicos e privados. O governo brasileiro foi um dos primeiros a liberar recursos, a levar ajuda humanitária e a enviar homens para cooperar na reconstrução do Haiti.
"Foi muito importante a parceria que [o governo do Brasil e o BID] fizemos com o Haiti, país precisava de ajuda e não podia ser para daqui a seis meses. Talvez o BID tenha sido o organismo com maior agilidade de resposta para atender o Haiti", disse o ministro.
Segundo Paulo Bernardo, é fundamental fazer uma análise neutra sobre o papel desempenhado pela instituição financeira antes de criticá-la. "Acho que é importante fazer o balanço porque inclusive o Brasil tem criticado o BID nos últimos anos porque em alguns momentos há uma excessiva burocracia, uma demora na tramitação dos projetos", disse ele.