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Participação das importações no consumo nacional atinge 22%

O aumento no índice teria sido puxado, sobretudo, pela indústria de transformação, cujo coeficiente de insumos importados atingiu 24,9% no ano passado, diz CNI

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 5 de março de 2015 às 14h12.

Brasília - Estudo da Confederação Nacional da Indústria ( CNI ) mostra que o coeficiente de participação das importações , que mede a presença dos produtos importados no consumo nacional, bateu recorde e atingiu 22% em 2014. Em relação a 2013, houve aumento de 0,6 ponto percentual.

Segundo a CNI, o valor é o mais alto desde o início da série histórica em 1996.  Os números estão no documento Coeficientes de Abertura Comercial, divulgado hoje (5) pela CNI e elaborado em parceria com a Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex).

Na avaliação dos técnicos, o consumo de insumos importados pela indústria também foi recorde (24%), com aumento de 0,8 ponto percentual em relação ao ano anterior.

“O aumento no índice foi puxado, sobretudo, pela indústria de transformação, cujo coeficiente de insumos importados atingiu 24,9% no ano passado. Dos 21 segmentos analisados, apenas os de celulose e papel e derivados de petróleo e biocombustíveis tiveram queda no coeficiente em comparação a 2013”, informou a CNI.

O coeficiente de exportação, que calcula o percentual de produção exportado, ficou em 18,8% e manteve-se praticamente estável em 2014 na comparação com 2013, quando atingiu 19%, mostra ainda o estudo.

O crescimento da fatia dos insumos importados na indústria, aliado à estabilidade nas vendas para o exterior, contribuiu para a queda de 0,8 ponto percentual, no período, no coeficiente de exportações líquidas, que é a diferença entre a receita com exportações e o gasto com insumos importados. Em 2014, esse índice foi 3,5% em relação a 2013 (4,3%).

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Segundo a CNI, o valor é o mais alto desde o início da série histórica em 1996.  Os números estão no documento Coeficientes de Abertura Comercial, divulgado hoje (5) pela CNI e elaborado em parceria com a Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex).

Na avaliação dos técnicos, o consumo de insumos importados pela indústria também foi recorde (24%), com aumento de 0,8 ponto percentual em relação ao ano anterior.

“O aumento no índice foi puxado, sobretudo, pela indústria de transformação, cujo coeficiente de insumos importados atingiu 24,9% no ano passado. Dos 21 segmentos analisados, apenas os de celulose e papel e derivados de petróleo e biocombustíveis tiveram queda no coeficiente em comparação a 2013”, informou a CNI.

O coeficiente de exportação, que calcula o percentual de produção exportado, ficou em 18,8% e manteve-se praticamente estável em 2014 na comparação com 2013, quando atingiu 19%, mostra ainda o estudo.

O crescimento da fatia dos insumos importados na indústria, aliado à estabilidade nas vendas para o exterior, contribuiu para a queda de 0,8 ponto percentual, no período, no coeficiente de exportações líquidas, que é a diferença entre a receita com exportações e o gasto com insumos importados. Em 2014, esse índice foi 3,5% em relação a 2013 (4,3%).

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