Economia

Parnaíba Gás e Karoon levam blocos de petróleo em licitação

Leilão de 287 blocos exploratórios nas bacias de Sergipe-Alagoas, Espírito Santo, Campos, Santos e Parnaíba, entre outras, começou por volta das 9 horas

Leilão de petróleo: com frustração sobre a Bacia de Santos, o governo aposta nas bacias de Campos e Espírito Santo (Oscar Cabral/Reprodução)

Leilão de petróleo: com frustração sobre a Bacia de Santos, o governo aposta nas bacias de Campos e Espírito Santo (Oscar Cabral/Reprodução)

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Reuters

Publicado em 27 de setembro de 2017 às 11h31.

Rio de Janeiro - A 14ª Rodada de Licitação de áreas de petróleo e gás teve a Parnaíba Gás Natural, subsidiária integral da elétrica Eneva, e australiana Karoon como vencedoras nas primeiras licitações.

Segundo a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a Parnaíba Gás Natural levou cinco blocos na Bacia do Parnaíba, com um bônus de 2,686 milhões de reais e ágio de 10 por cento. Outros sete blocos na bacia não receberam ofertas.

Na Bacia de Santos, onde havia expectativa de maior interesse por parte das companhias, somente um dos 76 blocos foi arrematado pela empresa australiana Karoon, com bônus de 20 milhões de reais.

Já na Bacia Potiguar apenas um bloco foi arrematado dentre os 62 ofertados, tendo a empresa Geopark Brasil como vencedora, por 412,5 mil reais.

Em contrapartida, a Bacia de Pelotas não recebeu ofertas.

O leilão de 287 blocos exploratórios de petróleo e gás nas bacias de Sergipe-Alagoas, Espírito Santo, Campos, Santos e Parnaíba, entre outras, começou por volta das 9 horas desta quarta-feira.

O governo federal poderia arrecadar com o certame cerca 1,7 bilhão de reais, se todos os blocos fossem arrematados sem ágio.

Com frustração sobre a Bacia de Santos, o governo aposta nas bacias de Campos e Espírito Santo. A ANP já admitia que muitas áreas não atrairiam interessados.

Na véspera, o diretor-geral da ANP, Décio Oddone, afirmou esperar que fossem vendidos entre 20 e 30 por cento dos 287 blocos ofertados, um patamar que estaria dentro do que acontece historicamente nos leilões, segundo ele.

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