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Parlamento holandês chega a acordo sobre ajuste

Uma votação oficial para ratificar o acordo estava prevista para a noite, mas, segundo os chefes dos grupos parlamentares envolvidos nele, trata-se de mera formalidade

O ministro das Finanças Jan Kees de Jager (C) e o primeiro-ministro Mark Rutte (D) em debate em Haia sobre o ajuste (©AFP / Phil Nijhuis)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2012 às 17h47.

Haia - O parlamento holandês chegou a um acordo nesta quinta-feira à noite sobre um plano de ajuste para 2013 feito pela Comissão Europeia, anunciaram os chefes de cinco grupos parlamentares, dias depois da renúncia do governo.

"Chegamos a um acordo", declarou Stef Blok, chefe do grupo parlamentar liberal, partido do primeiro-ministro demissionário Mark Rutte, durante um debate na Câmara Baixa do Parlamento. Blok mencionou negociações de bastidores com outros quatro partidos, três deles da oposição.

Uma votação oficial para ratificar o acordo estava prevista para a noite, mas, segundo os chefes dos grupos parlamentares envolvidos nele, trata-se de uma mera formalidade.

"Agora me parece possível que a Holanda envie esta noite uma carta a Bruxelas", disse Sybrand van Haersma Buma, líder do grupo parlamentar democrata-cristão, minutos antes do debate.

O governo demissionário ficou sem a maioria absoluta na Câmara Baixa do Parlamento depois que seu aliado, o partido de extrema direita PVV de Geert Wilders, abandonou as negociações em torno da redução do déficit público abaixo de 3% do PIB fixado como limite na zona do euro.

Os partidos da coalizão governamental, os liberais (VVD) de Rutte e os democratas cristãos do CDA, conseguiram o apoio de três pequenas formações da oposição: os centristas do D66, os ecologistas e o partido cristão ChristenUnie.

Estes cinco partidos, que somam 77 das 150 cadeiras, chegaram a um acordo sobre medidas para aumentar o Imposto sobre o Valor Agregado (IVA), reduzir o orçamento da saúde e congelar os salários de alguns funcionários, segundo a imprensa holandesa.

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"Chegamos a um acordo", declarou Stef Blok, chefe do grupo parlamentar liberal, partido do primeiro-ministro demissionário Mark Rutte, durante um debate na Câmara Baixa do Parlamento. Blok mencionou negociações de bastidores com outros quatro partidos, três deles da oposição.

Uma votação oficial para ratificar o acordo estava prevista para a noite, mas, segundo os chefes dos grupos parlamentares envolvidos nele, trata-se de uma mera formalidade.

"Agora me parece possível que a Holanda envie esta noite uma carta a Bruxelas", disse Sybrand van Haersma Buma, líder do grupo parlamentar democrata-cristão, minutos antes do debate.

O governo demissionário ficou sem a maioria absoluta na Câmara Baixa do Parlamento depois que seu aliado, o partido de extrema direita PVV de Geert Wilders, abandonou as negociações em torno da redução do déficit público abaixo de 3% do PIB fixado como limite na zona do euro.

Os partidos da coalizão governamental, os liberais (VVD) de Rutte e os democratas cristãos do CDA, conseguiram o apoio de três pequenas formações da oposição: os centristas do D66, os ecologistas e o partido cristão ChristenUnie.

Estes cinco partidos, que somam 77 das 150 cadeiras, chegaram a um acordo sobre medidas para aumentar o Imposto sobre o Valor Agregado (IVA), reduzir o orçamento da saúde e congelar os salários de alguns funcionários, segundo a imprensa holandesa.

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