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Parlamento argentino aprova nacionalização da YPF

A Câmara dos Deputados transformou em lei a nacionalização por 207 votos a favor, 32 contra e 6 abstenções

Com a aprovação do Parlamento, termina o processo iniciado no dia 16 de abril (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2012 às 21h53.

Buenos Aires - O Parlamento argentino aprovou nesta quinta-feira o projeto de lei governamental de desapropriação de 51% das ações da espanhola Repsol na companhia petrolífera YPF.

A Câmara dos Deputados transformou em lei a nacionalização por 207 votos a favor, 32 contra e 6 abstenções, após uma sessão especial que começou na quarta-feira.

A aprovação do texto motivou a comemoração dos governistas no Congresso, abarrotado com convidados de organizações afins, enquanto, em frente ao recinto, centenas de militantes celebravam a decisão com cânticos peronistas e fogos de artifício.

A lei expropria 51% das ações da Repsol na YPF, as ações do grupo espanhol na YPF Gas e declara de interesse público nacional e como ''objetivo prioritário'' a conquista do autoabastecimento de hidrocarbonetos.

Com a aprovação do Parlamento, termina o processo iniciado no dia 16 de abril, quando a presidente argentina, Cristina Kirchner, ordenou a intervenção na YPF e anunciou o envio do projeto de lei de desapropriação ao Congresso para sua transformação em lei.

No momento de sua intervenção, a petrolífera contava com a participação de capital da Repsol (57,43%), da Petersen (25,46%) e do Estado argentino (0,02%), enquanto os 17,09% cotavam nas bolsas de Buenos Aires e Nova York.

Agora, 51% das ações desapropriadas da Repsol serão distribuídos entre o Estado, que, por sua vez, ficará com 51%, e as províncias petrolíferas, que assumirão 49%.

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A Câmara dos Deputados transformou em lei a nacionalização por 207 votos a favor, 32 contra e 6 abstenções, após uma sessão especial que começou na quarta-feira.

A aprovação do texto motivou a comemoração dos governistas no Congresso, abarrotado com convidados de organizações afins, enquanto, em frente ao recinto, centenas de militantes celebravam a decisão com cânticos peronistas e fogos de artifício.

A lei expropria 51% das ações da Repsol na YPF, as ações do grupo espanhol na YPF Gas e declara de interesse público nacional e como ''objetivo prioritário'' a conquista do autoabastecimento de hidrocarbonetos.

Com a aprovação do Parlamento, termina o processo iniciado no dia 16 de abril, quando a presidente argentina, Cristina Kirchner, ordenou a intervenção na YPF e anunciou o envio do projeto de lei de desapropriação ao Congresso para sua transformação em lei.

No momento de sua intervenção, a petrolífera contava com a participação de capital da Repsol (57,43%), da Petersen (25,46%) e do Estado argentino (0,02%), enquanto os 17,09% cotavam nas bolsas de Buenos Aires e Nova York.

Agora, 51% das ações desapropriadas da Repsol serão distribuídos entre o Estado, que, por sua vez, ficará com 51%, e as províncias petrolíferas, que assumirão 49%.

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