Economia

Parlamento Árabe pede fim da troca comercial com Rússia

Pedido é uma resposta ao veto imposto pela Rússia, junto com a China, a qualquer resolução contra Damasco do Conselho de Segurança da ONU

A ONU calcula que mais de 8 mil pessoas morreram desde o início dos protestos na Síria há agora um ano, embora a oposição óbitos superiores a 9 mil (AFP)

A ONU calcula que mais de 8 mil pessoas morreram desde o início dos protestos na Síria há agora um ano, embora a oposição óbitos superiores a 9 mil (AFP)

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Da Redação

Publicado em 20 de março de 2012 às 22h00.

Cairo - O presidente do Parlamento consultivo Árabe, Salem al Diqbassi, pediu nesta terça-feira aos países árabes a suspensão das trocas comerciais e econômicas com a Rússia, quem acusa de obstaculizar as iniciativas internacionais de condenação ao regime sírio.

Anunciado em comunicado divulgado na sede da Liga Árabe no Cairo, o pedido é uma resposta ao veto imposto pela Rússia, junto com a China, a qualquer resolução contra Damasco do Conselho de Segurança da ONU.

Diqbassi pediu para unir esforços para colocar fim ao governo do presidente sírio, Bashar al Assad, 'independentemente se de maneira voluntária ou a força'.

Entre as propostas se destaca o reconhecimento a plataforma opositora Conselho Nacional Sírio (CNS) como o único representante legítimo do povo sírio, possibilidade que será estudada nesta quarta-feira em uma sessão do Parlamento, órgão consultivo da Liga Árabe.

O presidente deste órgão pediu aos governos árabes que enviem ajuda humanitária e financeira urgente aos feridos e deslocados sírios e rompam os laços políticos, econômicos e as comunicações com as autoridades de Damasco.

Por sua vez, o Parlamento se uniu as vozes que pedem que os massacres perpetrados pelo regime de Assad sejam levados ao Tribunal Penal Internacional (TPI) por considerá-los crimes de guerra.

O chamado do Parlamento Árabe ocorre um dia depois de uma missão com observadores da ONU e da Organização da Cooperação Islâmica (OCI) chegar a Damasco para promover cessar-fogo e avaliar a situação humanitária.

A ONU calcula que mais de 8 mil pessoas morreram desde o início dos protestos na Síria há agora um ano, embora a oposição óbitos superiores a 9 mil. 

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