Paraguai quer ser centro de negócios quando presidir Mercosul
País receberá a presidência temporária do bloco no início de 2018
EFE
Publicado em 29 de agosto de 2017 às 14h39.
Assunção - O ministro de Indústria e Comércio do Paraguai, Gustavo Leite, disse que seu país está "empenhado" em se tornar o centro regional de negócios quando receber a presidência temporária do Mercosul , no início de 2018, informou nesta terça-feira o governo paraguaio.
Leite, que se reuniu com o presidente do país, Horacio Cartes, em Assunção, indicou que recebeu a tarefa de "analisar e planejar (...) como fazer para que os homens de negócios - paraguaios e estrangeiros - se concentrem no Paraguai durante os seis meses na presidência" do Mercosul, segundo um comunicado do governo.
A ideia, disse o ministro, é mostrar "o que o Paraguai é e o que pode ser", explicou.
O país assumirá a presidência do Mercosul - também formado por Brasil, Argentina, e Uruguai, com a Venezuela sancionada politicamente - a partir de 2018, por isso os próximos meses serão importantes para consolidar os projetos pensados para essa data.
"Provavelmente será uma presidência paraguaia (do Mercosul) muito ativa na diplomacia e também em contatos empresariais, promoção de investimentos, eventos corporativos", afirmou Leite.
O ministro apontou que serão realizados muitos eventos "para que se saiba que o Paraguai está a caminho de se industrializar e quer ter um papel importante".
"Temos eletricidade a preços competitivos; baixos impostos; uma força de trabalho fantástica; e hoje temos um mercado regional que, com suas luzes e sombras, tem 300 milhões de habitantes", disse.
Atualmente, o Brasil detém a presidência temporária do Mercosul, que tem caráter rotativo por ordem alfabética a cada seis meses.