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Para Tombini, expansão de 2% do PIB no 3º tri é insuficiente

O presidente do Banco Central admitiu que é preciso "fazer mais"

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini: para ele, o início da redução do estímulo pelo banco central norte-americano tem tido um saldo positivo para o Brasil (José Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2014 às 06h47.

Davos - O presidente do Banco Central , Alexandre Tombini, afirmou nesta sexta-feira que o patamar de crescimento anual de 2 por cento do Brasil registrado no terceiro trimestre de 2013 não é suficiente.

"Não é bom o suficiente e precisamos fazer mais", disse Tombini no Fórum Econômico Mundial, em Davos , na Suíça.

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil teve uma expansão de 2,2 por cento no terceiro trimestre de 2013 na comparação com igual período de 2012.

Entretanto, quando comparado com o segundo trimestre, a atividade registrou contração de 0,5 por cento entre julho e setembro.

Para Tombini, o início da redução do estímulo pelo banco central norte-americano tem tido um saldo positivo para o Brasil. O Federal Reserve, anunciou em dezembro redução de seu agressivo programa de compra de títulos mensais em 10 bilhões de dólares, para 75 bilhões de dólares.

Sobre um movimento global de saída dessas medidas de política monetária, o presidente do BC brasileiro disse que ela "não é sincronizada" neste momento.

"Isso é bom de algumas maneiras já que não há um efeito de aspirador de pó... mas você pode ter mais volatilidade nas taxas de câmbio", argumentou.

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O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil teve uma expansão de 2,2 por cento no terceiro trimestre de 2013 na comparação com igual período de 2012.

Entretanto, quando comparado com o segundo trimestre, a atividade registrou contração de 0,5 por cento entre julho e setembro.

Para Tombini, o início da redução do estímulo pelo banco central norte-americano tem tido um saldo positivo para o Brasil. O Federal Reserve, anunciou em dezembro redução de seu agressivo programa de compra de títulos mensais em 10 bilhões de dólares, para 75 bilhões de dólares.

Sobre um movimento global de saída dessas medidas de política monetária, o presidente do BC brasileiro disse que ela "não é sincronizada" neste momento.

"Isso é bom de algumas maneiras já que não há um efeito de aspirador de pó... mas você pode ter mais volatilidade nas taxas de câmbio", argumentou.

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