Para supermercados, Copa do Mundo será positiva, diz FGV
Na média do varejo restrito, 38,4% das empresas disseram que a influência do evento será positiva
Da Redação
Publicado em 28 de abril de 2014 às 16h47.
Rio - Mais de um terço dos empresários do varejo restrito esperam que seu nível de atividade seja afetado positivamente pela Copa do Mundo . É o que apurou um quesito especial da Sondagem do Comércio, da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Entre os segmentos mais "empolgados" estão o de hiper e supermercados , o de alimentos, bebidas e fumo e o de combustíveis e lubrificantes.
Na média do varejo restrito, 38,4% das empresas disseram que a influência do evento será positiva.
Outros 28,5% afirmaram que o impacto será negativo, enquanto 30,3% avaliaram que o Mundial não trará mudanças para a atividade varejista.
O quesito especial foi investigado na Sondagem referente ao mês de março, mas divulgado apenas nesta segunda-feira, 28.
No caso de hiper e supermercados, 51,5% dos comerciantes esperam uma influência positiva da realização da Copa do Mundo, enquanto apenas 8,4% projetam impacto negativo na atividade.
Segundo o superintendente adjunto de Ciclos Econômicos da FGV, Aloisio Campelo, esse otimismo tem ajudado a sustentar a confiança do segmento.
Na sondagem de abril, divulgada hoje, a confiança dos hiper e supermercados ficou 5,9% acima no trimestre até este mês em relação a igual período de 2013.
O otimismo do segmento de alimentos, bebidas e fumo também é alto. Segundo a pesquisa, 46,5% das empresas acreditam que a influência será positiva.
Já entre os varejistas e combustíveis e lubrificantes, 42,8% apostam em aumento na atividade em função do evento esportivo.
Em outros setores, contudo, o porcentual dos que apontam benefícios em função do Mundial é grande, mas a quantidade dos que anteveem influências negativas é maior.
Os que mais concentram pessimistas, de acordo com a FGV, são o de livros, jornais, revistas e papelaria (48,2% apontam impacto negativo), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (46,2%) e artigos farmacêuticos (44,8%).
No caso de móveis e eletrodomésticos - categoria que também inclui eletroeletrônicos e televisores -, os empresários se mostraram divididos: 35,6% apostam em aumento da atividade, enquanto 36,9% creem que a influência será no sentido de reduzir a atividade.
Nos últimos meses, a produção de televisores tem mostrado altas expressivas, e a sondagem do consumidor, também da FGV, apontou maior intenção das famílias em comprar bens duráveis (em especial, televisores).
Ampliado
No varejo ampliado, a influência da Copa do Mundo para o comércio tende a ser mais negativa do que positiva, na avaliação dos empresários.
Segundo a pesquisa, 34,3% dos comerciantes acreditam em redução da atividade em função do evento, enquanto 32,8% espera alta. "Eles acham que a Copa vai desacelerar as vendas", disse Campelo.
No setor de material de construção, 55,1% avaliam a influência como negativa. No segmento de veículos automotores, esse porcentual é de 49,4%.
Rio - Mais de um terço dos empresários do varejo restrito esperam que seu nível de atividade seja afetado positivamente pela Copa do Mundo . É o que apurou um quesito especial da Sondagem do Comércio, da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Entre os segmentos mais "empolgados" estão o de hiper e supermercados , o de alimentos, bebidas e fumo e o de combustíveis e lubrificantes.
Na média do varejo restrito, 38,4% das empresas disseram que a influência do evento será positiva.
Outros 28,5% afirmaram que o impacto será negativo, enquanto 30,3% avaliaram que o Mundial não trará mudanças para a atividade varejista.
O quesito especial foi investigado na Sondagem referente ao mês de março, mas divulgado apenas nesta segunda-feira, 28.
No caso de hiper e supermercados, 51,5% dos comerciantes esperam uma influência positiva da realização da Copa do Mundo, enquanto apenas 8,4% projetam impacto negativo na atividade.
Segundo o superintendente adjunto de Ciclos Econômicos da FGV, Aloisio Campelo, esse otimismo tem ajudado a sustentar a confiança do segmento.
Na sondagem de abril, divulgada hoje, a confiança dos hiper e supermercados ficou 5,9% acima no trimestre até este mês em relação a igual período de 2013.
O otimismo do segmento de alimentos, bebidas e fumo também é alto. Segundo a pesquisa, 46,5% das empresas acreditam que a influência será positiva.
Já entre os varejistas e combustíveis e lubrificantes, 42,8% apostam em aumento na atividade em função do evento esportivo.
Em outros setores, contudo, o porcentual dos que apontam benefícios em função do Mundial é grande, mas a quantidade dos que anteveem influências negativas é maior.
Os que mais concentram pessimistas, de acordo com a FGV, são o de livros, jornais, revistas e papelaria (48,2% apontam impacto negativo), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (46,2%) e artigos farmacêuticos (44,8%).
No caso de móveis e eletrodomésticos - categoria que também inclui eletroeletrônicos e televisores -, os empresários se mostraram divididos: 35,6% apostam em aumento da atividade, enquanto 36,9% creem que a influência será no sentido de reduzir a atividade.
Nos últimos meses, a produção de televisores tem mostrado altas expressivas, e a sondagem do consumidor, também da FGV, apontou maior intenção das famílias em comprar bens duráveis (em especial, televisores).
Ampliado
No varejo ampliado, a influência da Copa do Mundo para o comércio tende a ser mais negativa do que positiva, na avaliação dos empresários.
Segundo a pesquisa, 34,3% dos comerciantes acreditam em redução da atividade em função do evento, enquanto 32,8% espera alta. "Eles acham que a Copa vai desacelerar as vendas", disse Campelo.
No setor de material de construção, 55,1% avaliam a influência como negativa. No segmento de veículos automotores, esse porcentual é de 49,4%.