Economia

Para presidente da Anfavea, IPI do setor deve subir em julho

“A sinalização que eu tenho é que vai aumentar a alíquota a partir de 1º de julho”, disse Moan


	Veículos: secretaria da Receita Federal já havia informado que tem estudos para subir tributos para compensar gasto adicional com Conta de Desenvolvimento Energético
 (REUTERS/Fabian Bimmer)

Veículos: secretaria da Receita Federal já havia informado que tem estudos para subir tributos para compensar gasto adicional com Conta de Desenvolvimento Energético (REUTERS/Fabian Bimmer)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2014 às 20h40.

Brasília - O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) disse hoje (6), em Brasília, que o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) do setor deve sofrer aumento em julho.

“A sinalização que eu tenho é que vai aumentar a alíquota a partir de 1º de julho”, disse Moan, sem adiantar outros detalhes.

Moan deu a declaração ao sair de reunião no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do grupo de trabalho que discute medidas para aumentar o comércio de veículos entre Brasil e Argentina.

Criado na semana passada, o grupo definirá os parâmetros e as metas para o incremento do comércio de automóveis no Mercosul e, entre outras medidas, estuda a adoção de instrumentos para garantir operações de crédito para o setor.

O encontro de hoje terminou sem decisões.

A Secretaria da Receita Federal já havia informado que tem estudos para aumentar tributos como forma de compensar o gasto adicional de aproximadamente R$ 4 bilhões com a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

No fim de abril, o secretário adjunto da Receita Federal, Luiz Fernando Teixeira Nunes, havia informado que esses estudos estão em “análise superior” no Ministério da Fazenda.

Ele lembrou que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, já se manifestou dizendo que vão existir medidas para compensar o gasto extra com o setor energético.

Entretanto, Nunes não quis adiantar quais setores podem ser afetados, para não gerar “ansiedade excessiva” nos contribuintes.

O secretário adjunto também disse que “a análise de conveniência e custo político deve ser feita”. A existência dos estudos para a elevação dos tributos havia sido admitida pela primeira vez pela Receita no fim de março.

Acompanhe tudo sobre:AnfaveaImpostosIPILeão

Mais de Economia

Boletim Focus: mercado eleva estimativa de inflação para 2024 e 2025

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega