Para gregos, mea culpa do FMI vem tarde demais
Os gregos reagiram com indignação à admissão do Fundo Monetário Internacional (FMI) de que errou na condução do resgate financeiro do país
Da Redação
Publicado em 6 de junho de 2013 às 18h41.
Atenas - Os gregos reagiram com indignação à admissão do Fundo Monetário Internacional ( FMI ) de que errou na condução do resgate financeiro do país, e criticaram o pedido de desculpas que chega tarde demais para salvar a economia e inúmeras vidas arruinadas.
A fúria era palpável nas ruas de Atenas, onde a receita de austeridade da União Europeia e do FMI --classificada pelo próprio Fundo com mal avaliada-- deixou muitas lojas fechadas e pessoas vagando pelas ruas em busca de restos de comida em latas de lixo.
"Sério? Obrigado por nos avisar, mas não podemos perdoá-lo", disse Apostolos Trikalinos, pai de dois filhos, e catador de lixo.
"Não vamos nos enganar. Eles nunca vão nos dar nada em troca. Sinto muito por todas as pessoas que se mataram por causa da austeridade. Como vamos trazê-los de volta? Como?", disse Trikalinos.
O FMI reconheceu na quarta-feira que subestimou os danos causados à economia grega pelos cortes de gastos e aumentos de impostos aplicados no resgate financeiro, que foi acompanhado por um dos piores colapsos econômicos já experimentados por um país em tempos de paz.
Um relatório de avaliação do resgate aponta que o Fundo desviou de seus próprios padrões ao superestimar o montante de dívida que a Grécia poderia suportar, e que deveria ter pressionado com mais força e mais cedo os credores privados a aceitarem uma redução da dívida grega.
O primeiro-ministro Antonis Samaras disse a jornalistas que o reconhecimento por parte do FMI justificou suas posições. Ele havia criticado desde o início "o que o FMI chamou de erros".
"E nós fomos corrigindo os erros ao longo do último ano", Samaras disse a jornalistas durante uma visita a Helsinki.
Atenas - Os gregos reagiram com indignação à admissão do Fundo Monetário Internacional ( FMI ) de que errou na condução do resgate financeiro do país, e criticaram o pedido de desculpas que chega tarde demais para salvar a economia e inúmeras vidas arruinadas.
A fúria era palpável nas ruas de Atenas, onde a receita de austeridade da União Europeia e do FMI --classificada pelo próprio Fundo com mal avaliada-- deixou muitas lojas fechadas e pessoas vagando pelas ruas em busca de restos de comida em latas de lixo.
"Sério? Obrigado por nos avisar, mas não podemos perdoá-lo", disse Apostolos Trikalinos, pai de dois filhos, e catador de lixo.
"Não vamos nos enganar. Eles nunca vão nos dar nada em troca. Sinto muito por todas as pessoas que se mataram por causa da austeridade. Como vamos trazê-los de volta? Como?", disse Trikalinos.
O FMI reconheceu na quarta-feira que subestimou os danos causados à economia grega pelos cortes de gastos e aumentos de impostos aplicados no resgate financeiro, que foi acompanhado por um dos piores colapsos econômicos já experimentados por um país em tempos de paz.
Um relatório de avaliação do resgate aponta que o Fundo desviou de seus próprios padrões ao superestimar o montante de dívida que a Grécia poderia suportar, e que deveria ter pressionado com mais força e mais cedo os credores privados a aceitarem uma redução da dívida grega.
O primeiro-ministro Antonis Samaras disse a jornalistas que o reconhecimento por parte do FMI justificou suas posições. Ele havia criticado desde o início "o que o FMI chamou de erros".
"E nós fomos corrigindo os erros ao longo do último ano", Samaras disse a jornalistas durante uma visita a Helsinki.