Economia

Para FMI, protestos não mudam projeções para o Brasil

A instituição prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresça 2,5% este ano, ante expectativa de alta de 3% divulgada na reunião de primavera do Fundo


	Manifestante em frente a policiais durante protesto no Rio de Janeiro
 (Pilar Olivares/Reuters)

Manifestante em frente a policiais durante protesto no Rio de Janeiro (Pilar Olivares/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de julho de 2013 às 14h37.

Nova York - O Fundo Monetário Internacional (FMI) não vê necessidade de reavaliar suas previsões macroeconômicas para países como Brasil e Turquia em função das recentes manifestações populares nas ruas, afirma o economista da instituição, Thomas Helbling, em entrevista à imprensa.

No caso brasileiro, ele destaca que parte da insatisfação foi por causa de serviços públicos caros e ineficientes e que a presidente Dilma Rousseff está procurando soluções para estas e outras questões.

Na Turquia, a questão é diferente, com motivações mais políticas, mas também não houve impacto nas projeções econômicas para o país, disse Helbling em resposta a questionamentos de jornalistas sobre o impacto das manifestações na atividade econômica.

O FMI anunciou nova revisão para baixo da projeção de crescimento para a economia brasileira em 2013 e 2014. A instituição prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresça 2,5% este ano, ante expectativa de alta de 3% divulgada na reunião de primavera do Fundo, em meados de abril.

Para 2014, a revisão para baixo foi ainda maior. Em abril, a expectativa era de que o Brasil fosse crescer 4,0% no ano que vem. No relatório de hoje, o número caiu para 3,2%. As novas previsões fazem parte de um relatório divulgado nesta terça-feira pelo FMI que atualiza as projeções para a economia mundial.

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraFMIProtestosProtestos no Brasil

Mais de Economia

Reforma tributária: videocast debate os efeitos da regulamentação para o agronegócio

Análise: O pacote fiscal passou. Mas ficou o mal-estar

Amazon, Huawei, Samsung: quais são as 10 empresas que mais investem em política industrial no mundo?

Economia de baixa altitude: China lidera com inovação