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Para Fazenda, curva de inflação está em declínio

A curva de inflação no Brasil está num declínio "muito interessante", declarou o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland

Um dia após o FMI ter rebaixado a estimativa de crescimento brasileiro de 3,5% para 3% em 2013, Holland disse que os indicadores da atividade econômica mostram recuperação no primeiro trimestre (Marcos Santos/USP Imagens)
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Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2013 às 08h56.

Washington - A curva de inflação no Brasil está num declínio "muito interessante", destacou o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland.

"Estamos vendo um declínio lento e gradual da inflação ao longo do tempo: de 6,5% caiu para 5,8% em 2012 e deve ser menor ainda neste ano", disse. "Este ano é um ano importantíssimo da economia brasileira que mostra uma capacidade de deflacionar".

Sobre a preocupação de analistas e investidores quanto ao elevado patamar do índice de difusão observado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) nos últimos meses, indicando pressão sobre os índices de preços ao consumidor mais ampla do que apenas vindo dos alimentos, Holland ponderou que, no acumulado de 12 meses até março, mais de 50% da inflação vieram da alta do item alimentação e bebidas.

"Há muitos produtos, como hortifrutigranjeiros e leguminosas, cujos preços subiram mais de 100%, 150%", lembrou.

"Independentemente de o peso desses produtos não ser tão alto (no índice de inflação), um aumento dessa magnitude acaba gerando impacto porcentual grande no IPCA." Segundo Holland, quando se exclui o item alimentos do IPCA, a inflação brasileira está em nível "bem comportado" em comparação com outros países.

PIB

Um dia após o Fundo Monetário Internacional (FMI) ter rebaixado a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 3,5% para 3% em 2013, Holland disse que os indicadores antecedentes e coincidentes da atividade econômica mostram que a recuperação no primeiro trimestre deste ano "está indo muito bem".

"A economia entrou o ano de 2013 bem melhor do que entrou em 2012", disse Holland, que ontem proferiu palestra na reunião anual do FMI e do Banco Mundial, em Washington. Ele não quis falar sobre o crescimento do PIB do primeiro trimestre .

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"Estamos vendo um declínio lento e gradual da inflação ao longo do tempo: de 6,5% caiu para 5,8% em 2012 e deve ser menor ainda neste ano", disse. "Este ano é um ano importantíssimo da economia brasileira que mostra uma capacidade de deflacionar".

Sobre a preocupação de analistas e investidores quanto ao elevado patamar do índice de difusão observado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) nos últimos meses, indicando pressão sobre os índices de preços ao consumidor mais ampla do que apenas vindo dos alimentos, Holland ponderou que, no acumulado de 12 meses até março, mais de 50% da inflação vieram da alta do item alimentação e bebidas.

"Há muitos produtos, como hortifrutigranjeiros e leguminosas, cujos preços subiram mais de 100%, 150%", lembrou.

"Independentemente de o peso desses produtos não ser tão alto (no índice de inflação), um aumento dessa magnitude acaba gerando impacto porcentual grande no IPCA." Segundo Holland, quando se exclui o item alimentos do IPCA, a inflação brasileira está em nível "bem comportado" em comparação com outros países.

PIB

Um dia após o Fundo Monetário Internacional (FMI) ter rebaixado a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 3,5% para 3% em 2013, Holland disse que os indicadores antecedentes e coincidentes da atividade econômica mostram que a recuperação no primeiro trimestre deste ano "está indo muito bem".

"A economia entrou o ano de 2013 bem melhor do que entrou em 2012", disse Holland, que ontem proferiu palestra na reunião anual do FMI e do Banco Mundial, em Washington. Ele não quis falar sobre o crescimento do PIB do primeiro trimestre .

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