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Para Dilma, cena externa determinará trajetória de juro

Segundo a presidente, não é possível prever se a taxa Selic vai continuar em queda

"Dependendo da conjuntura da economia internacional, nós teremos aumento ou diminuição" disse Dilma (Antonio Cruz/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2011 às 12h49.

Brasília - Um dia após o Banco Central cortar inesperadamente em 0,5 ponto percentual a taxa Selic, para 12 por cento ao ano, a presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira que o futuro dos juros no Brasil dependerá do cenário externo.

"Dependendo da conjuntura da economia internacional, nós teremos aumento ou diminuição (da taxa de juros)", disse Dilma em entrevista a rádios de Belo Horizonte (MG). "Não dá para prever isso."

Na noite de quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu o juro básico, contrariando a expectativa dominante no mercado financeiro de manutenção da taxa em 12,50 por cento.

Dilma explicou que cenários diferentes nas economias de Europa e Estados Unidos determinarão as ações do governo brasileiro, mas que "ninguém sabe como se comportará essa crise."

Repetindo discurso recente da equipe econômica do governo, Dilma reafirmou a capacidade brasileira de enfrentar a turbulência global, com reservas internacionais e depósito compulsório (parcela dos recursos dos bancos que fica presa no BC), e disse que o "Brasil não tem porquê sofrer as consequências."

O corte no juro, que interrompeu um ciclo de cinco altas seguidas, ocorreu dois dias após o governo ter elevado em 10 bilhões de reais a meta de superávit primário deste ano.

Após a decisão de elevar a economia feita pelo setor público para pagamento de juros, Dilma afirmou que a medida abria no "horizonte" a possibilidade de queda de juros.

O governo estabeleceu uma verdadeira força-tarefa para pavimentar o caminho para que o país possa ter um patamar menor e consistente de juros básicos.

A decisão do Copom desta quarta-feira já foi um sinal disso, segundo fontes ouvidas pela Reuters, considerada um "ponto de inflexão". A perspectiva é de que a economia mundial não consiga se recuperar de maneira consistente pelos próximos dois a três anos, abrindo espaço para cortes nos juros.

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Brasília - Um dia após o Banco Central cortar inesperadamente em 0,5 ponto percentual a taxa Selic, para 12 por cento ao ano, a presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira que o futuro dos juros no Brasil dependerá do cenário externo.

"Dependendo da conjuntura da economia internacional, nós teremos aumento ou diminuição (da taxa de juros)", disse Dilma em entrevista a rádios de Belo Horizonte (MG). "Não dá para prever isso."

Na noite de quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu o juro básico, contrariando a expectativa dominante no mercado financeiro de manutenção da taxa em 12,50 por cento.

Dilma explicou que cenários diferentes nas economias de Europa e Estados Unidos determinarão as ações do governo brasileiro, mas que "ninguém sabe como se comportará essa crise."

Repetindo discurso recente da equipe econômica do governo, Dilma reafirmou a capacidade brasileira de enfrentar a turbulência global, com reservas internacionais e depósito compulsório (parcela dos recursos dos bancos que fica presa no BC), e disse que o "Brasil não tem porquê sofrer as consequências."

O corte no juro, que interrompeu um ciclo de cinco altas seguidas, ocorreu dois dias após o governo ter elevado em 10 bilhões de reais a meta de superávit primário deste ano.

Após a decisão de elevar a economia feita pelo setor público para pagamento de juros, Dilma afirmou que a medida abria no "horizonte" a possibilidade de queda de juros.

O governo estabeleceu uma verdadeira força-tarefa para pavimentar o caminho para que o país possa ter um patamar menor e consistente de juros básicos.

A decisão do Copom desta quarta-feira já foi um sinal disso, segundo fontes ouvidas pela Reuters, considerada um "ponto de inflexão". A perspectiva é de que a economia mundial não consiga se recuperar de maneira consistente pelos próximos dois a três anos, abrindo espaço para cortes nos juros.

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