Para cúpula do BC, reajuste baseado em Focus é insuficiente
O maior temor do funcionalismo é o de que as previsões não se confirmem e que a correção fique abaixo da inflação efetiva
Da Redação
Publicado em 6 de julho de 2015 às 17h57.
Brasília - No dia em que a cúpula do Banco Central comemora a redução das estimativas do mercado financeiro para a inflação de 2016, uma assembleia com cerca de 300 servidores da instituição avalia que a proposta do governo para o reajuste salarial dos funcionários do Executivo, baseada nas mesmas estimativas, é "incompleta" e "insuficiente".
O maior temor do funcionalismo é o de que as previsões não se confirmem e que a correção fique abaixo da inflação efetiva.
Os trabalhadores do BC mantêm a solicitação de reajuste de 27,3% em 2016, alegando perdas passadas.
No último dia 25, o governo apresentou uma proposta de reajuste salarial com base nas expectativas do mercado financeiro que constam no relatório Focus, divulgado pelo BC toda segunda-feira. Um novo encontro está marcado para esta terça-feira, 7, entre as partes.
A proposta do governo é de aumento de 21,3%, escalonado pelos próximos quatro anos. A sugestão é de reajuste de 5,5% em 2016; 5% em 2017; 4,75% em 2018 e 4,5% em 2019.
Para isso, levou em conta a pesquisa Focus que, para esses anos, continha, no início das negociações, estimativas para o IPCA de, respectivamente, 5,5%; 4,8%; 4,5% e 4,5%. As previsões atualmente já estão mais baixas: 5,45% para 2016; 4,7% em 2017 e 4,5% para 2018 e 2019.
O último acordo foi firmado em 2012, quando as categorias receberam 15,8% de reajuste distribuído nos anos de 2013, 2014 e 2015. O tema foi lembrado durante assembleia realizada na porta de entrada do BC nesta segunda-feira. A insatisfação dos servidores ficou bastante clara durante as manifestações.
Quando recebeu os representante dos sindicatos, no final do mês passado, o secretário de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Sérgio Mendonça, salientou que não era possível ignorar que a política de reajuste faz parte da estratégia maior do governo de combate à inflação.
"Não podemos perder o controle fiscal, e isso inclui a folha de pagamentos", afirmou, acrescentando que essa é a terceira maior despesa da União, perdendo apenas para a Previdência e para o pagamento de juros, que é variável.
Brasília - No dia em que a cúpula do Banco Central comemora a redução das estimativas do mercado financeiro para a inflação de 2016, uma assembleia com cerca de 300 servidores da instituição avalia que a proposta do governo para o reajuste salarial dos funcionários do Executivo, baseada nas mesmas estimativas, é "incompleta" e "insuficiente".
O maior temor do funcionalismo é o de que as previsões não se confirmem e que a correção fique abaixo da inflação efetiva.
Os trabalhadores do BC mantêm a solicitação de reajuste de 27,3% em 2016, alegando perdas passadas.
No último dia 25, o governo apresentou uma proposta de reajuste salarial com base nas expectativas do mercado financeiro que constam no relatório Focus, divulgado pelo BC toda segunda-feira. Um novo encontro está marcado para esta terça-feira, 7, entre as partes.
A proposta do governo é de aumento de 21,3%, escalonado pelos próximos quatro anos. A sugestão é de reajuste de 5,5% em 2016; 5% em 2017; 4,75% em 2018 e 4,5% em 2019.
Para isso, levou em conta a pesquisa Focus que, para esses anos, continha, no início das negociações, estimativas para o IPCA de, respectivamente, 5,5%; 4,8%; 4,5% e 4,5%. As previsões atualmente já estão mais baixas: 5,45% para 2016; 4,7% em 2017 e 4,5% para 2018 e 2019.
O último acordo foi firmado em 2012, quando as categorias receberam 15,8% de reajuste distribuído nos anos de 2013, 2014 e 2015. O tema foi lembrado durante assembleia realizada na porta de entrada do BC nesta segunda-feira. A insatisfação dos servidores ficou bastante clara durante as manifestações.
Quando recebeu os representante dos sindicatos, no final do mês passado, o secretário de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Sérgio Mendonça, salientou que não era possível ignorar que a política de reajuste faz parte da estratégia maior do governo de combate à inflação.
"Não podemos perder o controle fiscal, e isso inclui a folha de pagamentos", afirmou, acrescentando que essa é a terceira maior despesa da União, perdendo apenas para a Previdência e para o pagamento de juros, que é variável.