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Para CNI, Copom "acertou mais uma vez" ao reduzir juros

A Confederação avalia que não há motivos para preocupação sobre os efeitos da desvalorização do câmbio na inflação após o corte

"A combinação de inflação em queda persistente e a permanência de um quadro de estagnação na indústria abrem espaço para uma política monetária mais ativa", diz a CNI (Valter Campanato/ABr)
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Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2012 às 20h50.

Brasília - A Confederação Nacional da Indústria ( CNI ) comemorou nesta quarta-feira a decisão do Copom de reduzir a taxa de juros Selic em 0,75 ponto porcentual e disse que o Banco Central "acertou mais uma vez". "A combinação de inflação em queda persistente e a permanência de um quadro de estagnação na indústria abrem espaço para uma política monetária mais ativa", diz a nota.

A Confederação avalia que não há motivos para preocupação sobre os efeitos da desvalorização do câmbio na inflação e destaca que "a retração nos preços dos produtos industriais e a desaceleração dos preços dos alimentos, assim como nos administrados, devem garantir uma inflação anual próxima ao centro da meta". Mas destaca que é necessário criar estímulos à expansão da oferta interna para enfrentar, em melhor situação, os produtos estrangeiros.

A CNI avalia ainda que o próximo passo agora é a redução dos spreads bancários. "Retomar essa agenda é crucial para que o custo do capital aos tomadores de empréstimos seja menos punitivo à produção e para que a economia brasileira se aproxime dos padrões internacionais de financiamento", diz a nota.

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A Confederação avalia que não há motivos para preocupação sobre os efeitos da desvalorização do câmbio na inflação e destaca que "a retração nos preços dos produtos industriais e a desaceleração dos preços dos alimentos, assim como nos administrados, devem garantir uma inflação anual próxima ao centro da meta". Mas destaca que é necessário criar estímulos à expansão da oferta interna para enfrentar, em melhor situação, os produtos estrangeiros.

A CNI avalia ainda que o próximo passo agora é a redução dos spreads bancários. "Retomar essa agenda é crucial para que o custo do capital aos tomadores de empréstimos seja menos punitivo à produção e para que a economia brasileira se aproxime dos padrões internacionais de financiamento", diz a nota.

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