Para analistas, Portugal é o próximo a pedir socorro
Com crescimento em queda e desemprego elevado, Portugal pode precisar de um novo empréstimo a qualquer momento
Da Redação
Publicado em 1 de março de 2012 às 11h48.
São Paulo – Para analistas do banco africano Standard Bank, a recuperação da Grécia após sucessivos pacotes bilionários de socorro não é impossível. Entretanto, ela vai deixar o leito vago para a próxima nação na lista das economicamente moribundas: Portugal .
Segundo Steve Barrow, analista de pesquisas do Standard Bank, os ministros de finanças da zona do euro tentam conduzir os problemas gregos como um caso isolado, o que não é verdade. “Países como Portugal e Irlanda já solicitaram empréstimos e podem pedir mais”, afirma.
Os portugueses, segundo o banco, estão em situação particularmente vulnerável. O crescimento econômico está caindo a uma taxa de 2,7%, a produção industrial sofreu uma redução de quase 9% e as vendas no varejo diminuíram 10%. Além disso, o nível de desemprego está na casa dos 14%.
O governo do país já se comprometeu a adotar as medidas de austeridade que forem necessárias, mesmo reconhecendo que elas enfrentarão forte oposição da população.
Mesmo com este compromisso, Barrow afirma que há razões suficientes para suspeitar que Portugal vai precisar de um novo empréstimo, provavelmente, do mesmo tamanho do primeiro (87 bilhões de euros), concedido em abril do ano passado.
São Paulo – Para analistas do banco africano Standard Bank, a recuperação da Grécia após sucessivos pacotes bilionários de socorro não é impossível. Entretanto, ela vai deixar o leito vago para a próxima nação na lista das economicamente moribundas: Portugal .
Segundo Steve Barrow, analista de pesquisas do Standard Bank, os ministros de finanças da zona do euro tentam conduzir os problemas gregos como um caso isolado, o que não é verdade. “Países como Portugal e Irlanda já solicitaram empréstimos e podem pedir mais”, afirma.
Os portugueses, segundo o banco, estão em situação particularmente vulnerável. O crescimento econômico está caindo a uma taxa de 2,7%, a produção industrial sofreu uma redução de quase 9% e as vendas no varejo diminuíram 10%. Além disso, o nível de desemprego está na casa dos 14%.
O governo do país já se comprometeu a adotar as medidas de austeridade que forem necessárias, mesmo reconhecendo que elas enfrentarão forte oposição da população.
Mesmo com este compromisso, Barrow afirma que há razões suficientes para suspeitar que Portugal vai precisar de um novo empréstimo, provavelmente, do mesmo tamanho do primeiro (87 bilhões de euros), concedido em abril do ano passado.