Para Abracorp, Copa deve impactar viagens corporativas
"Se empresas mudarem um pouquinho o seu foco, os meses de junho e julho serão fortes e o resultado (do período) deve ser positivo", diz presidente da Abracorp
Da Redação
Publicado em 30 de janeiro de 2014 às 17h00.
São Paulo - A Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp) estima que o período da Copa do Mundo , entre os meses de junho e julho, podem trazer um impacto positivo para o resultado do segmento neste ano.
"Se as empresas mudarem um pouquinho o seu foco, os meses de junho e julho serão fortes e o resultado (do período) deve ser positivo", afirmou o presidente da entidade, Edmar Bull, durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira, 30.
A perspectiva positiva da Abracorp difere da de empresas aéreas e de locação de veículos, que estimam uma queda no número de viagens corporativas durante a Copa.
Apesar de acreditar em um crescimento de 7,4% no ano para a demanda doméstica por transporte aéreo, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) apontou, na última semana, uma tendência de redução durante o evento. "Na Alemanha, África do Sul e Londres (durante Copa e Olimpíadas) teve redução", disse o presidente da entidade, Eduardo Sanovicz.
Em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, em dezembro, o diretor de Finanças e Relações com Investidores da Localiza, Roberto Mendes também projetou uma queda na quantidade de aluguéis para executivos. "É importante destacar que na Copa é esperada uma desaceleração nas viagens de negócios, como acontece durante as férias em janeiro", explicou Mendes.
"Nós estamos vendo o contrário", disse Bull, acrescentando que "as viagens corporativas continuarão acontecendo ao longo do ano todo". Segundo membro do conselho de administração da Abracorp Marcos Balsamão, o próprio mês de janeiro, que costuma ter uma demanda menos aquecida no segmento corporativo, "já está sendo um termômetro para ano".
Bull considerou ainda que a realização da Copa no País pode representar uma oportunidade de negócio para o setor. "O Brasil, infelizmente, não tem infraestrutura para atender todos os visitantes na época da Copa e as nossas agências já estão sendo acionadas por turistas. Então o que parecia ser negativo será, na verdade, positivo".
Questionado sobre o segmento específico de viagens corporativas aéreas no período da Copa, o executivo justificou que ainda não há uma estimativa exata da associação. De acordo com ele, o setor como um todo deve apresentar um crescimento de dois dígitos em 2014.
São Paulo - A Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp) estima que o período da Copa do Mundo , entre os meses de junho e julho, podem trazer um impacto positivo para o resultado do segmento neste ano.
"Se as empresas mudarem um pouquinho o seu foco, os meses de junho e julho serão fortes e o resultado (do período) deve ser positivo", afirmou o presidente da entidade, Edmar Bull, durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira, 30.
A perspectiva positiva da Abracorp difere da de empresas aéreas e de locação de veículos, que estimam uma queda no número de viagens corporativas durante a Copa.
Apesar de acreditar em um crescimento de 7,4% no ano para a demanda doméstica por transporte aéreo, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) apontou, na última semana, uma tendência de redução durante o evento. "Na Alemanha, África do Sul e Londres (durante Copa e Olimpíadas) teve redução", disse o presidente da entidade, Eduardo Sanovicz.
Em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, em dezembro, o diretor de Finanças e Relações com Investidores da Localiza, Roberto Mendes também projetou uma queda na quantidade de aluguéis para executivos. "É importante destacar que na Copa é esperada uma desaceleração nas viagens de negócios, como acontece durante as férias em janeiro", explicou Mendes.
"Nós estamos vendo o contrário", disse Bull, acrescentando que "as viagens corporativas continuarão acontecendo ao longo do ano todo". Segundo membro do conselho de administração da Abracorp Marcos Balsamão, o próprio mês de janeiro, que costuma ter uma demanda menos aquecida no segmento corporativo, "já está sendo um termômetro para ano".
Bull considerou ainda que a realização da Copa no País pode representar uma oportunidade de negócio para o setor. "O Brasil, infelizmente, não tem infraestrutura para atender todos os visitantes na época da Copa e as nossas agências já estão sendo acionadas por turistas. Então o que parecia ser negativo será, na verdade, positivo".
Questionado sobre o segmento específico de viagens corporativas aéreas no período da Copa, o executivo justificou que ainda não há uma estimativa exata da associação. De acordo com ele, o setor como um todo deve apresentar um crescimento de dois dígitos em 2014.