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Pagamentos de salários por Pix foi demanda do Tesouro e reduz custos

Segundo a autoridade monetária, o Tesouro sempre pode realizar pagamentos por Pix, mas não estava preparado operacionalmente para isso

PIX: plataforma de pagamentos instantâneos do Banco Central permite transações 24 horas por dia (Victor Prilepa/Exame/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de dezembro de 2022 às 07h34.

As mudanças operacionais anunciadas nesta quinta-feira, 1º, pelo Banco Central no Pix para viabilizar o pagamento de salários, aposentadorias e pensões pelo Tesouro Nacional por meio da ferramenta atenderam uma demanda do próprio Tesouro, explicou o BC, em resposta ao questionamento da reportagem.

Segundo a autoridade monetária, o Tesouro sempre pode realizar pagamentos por Pix, mas não estava preparado operacionalmente para isso, tanto que só começou a fazer pagamentos pelo sistema de pagamentos instantâneos em setembro deste ano, quase dois anos após o lançamento da ferramenta.

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"E surgiu a demanda do próprio Tesouro para poder pagar salários dos servidores por meio do Pix. Do ponto de vista do Tesouro, o pagamento por meio do Pix diminui bastante os seus custos operacionais", disse o BC, em nota.

Além da viabilização do Pix para pagamentos do Tesouro, o BC também permitiu que todos os correspondentes bancários pudessem aceitar Pix e ofertar Pix Saque e Pix Troco.

O órgão ainda anunciou mudanças nos limites do Pix, desobrigando as instituições financeiras participantes de aceitar pedidos de mudança do período noturno e também eliminando os limites por transação, mantendo apenas por período, por exemplo.

"Foi um pedido dos participantes do Pix (IFs e IPs) para simplificar a gestão interna de disponibilização de limites. Entendeu-se que essa medida simplifica e diminui os custos de gestão dos participantes sem aumentar os riscos."

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