Economia

Pacote de infraestrutura está orçado em R$ 150 bilhões

A informação é do líder do governo na Câmara, José Guimarães


	Deputado José Guimarães: "num momento como este, (o pacote) retoma a iniciativa de colocar a economia para funcionar na sua plenitude", afirmou
 (Gabriela Korossy/Câmara dos Deputados)

Deputado José Guimarães: "num momento como este, (o pacote) retoma a iniciativa de colocar a economia para funcionar na sua plenitude", afirmou (Gabriela Korossy/Câmara dos Deputados)

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Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2015 às 14h47.

Brasília - O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), disse na tarde desta segunda-feira, 27, que a estimativa inicial de orçamento do pacote de concessões em infraestrutura preparado pelo Palácio do Planalto é de cerca de R$ 150 bilhões.

As propostas que serão colocadas em leilão pelo governo foram alvo de reunião de dez horas da presidente Dilma Rousseff com ministros no sábado, 25, que terminou sem uma conclusão.

"Acredito que tenha sido a reunião mais importante nos últimos três meses (de governo). Esse grande pacote está orçado inicialmente em torno de R$ 150 bilhões nas concessões de aeroportos, portos, ferrovias, etc. Foi o que inicialmente (circulou entre os ministros), mas óbvio que as contas estão sendo feitas", disse.

Guimarães disse que conversou com ministros que participaram da reunião para chegar ao número do que ele chamou de "grandioso pacote de infraestrutura para o País".

"Num momento como este, (o pacote) retoma a iniciativa de colocar a economia para funcionar na sua plenitude", afirmou.

O líder governista disse que a chamada para participar do certame será aberta a construtoras estrangeiras, mas o governo deve priorizar empresas brasileiras. Segundo ele, mesmo se essas empresas estejam sendo investigadas pela Operação Lava Jato. "As empreiteiras eventualmente punidas, obviamente, não podem deixar de trabalhar", defendeu.

Guimarães ressaltou que as empresas alvo estão negociando acordos de leniência com a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Advocacia-Geral da União (AGU), o que pode habilitá-las. "A CGU e AGU estão cuidando com o máximo rigor (dos acordos)", disse.

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