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Otimismo do empresariado caiu devido a medidas restritivas do BC

A elevação da Selic e as medidas de restrição ao crédito são as principais razões

Segundo gerente de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca, o empresário vai ficar mais cauteloso se o BC mantiver a política atual (Claudio Rossi/VOCÊ S/A)
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Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2011 às 15h15.

Brasília - As medidas do Banco Central para conter a inflação e o consumo, como a elevação da taxa básica de juros (Selic) e as medidas de restrição ao crédito deixaram os empresários menos otimistas com a economia brasileira. A avaliação é do gerente de Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Renato da Fonseca.

“Os empresários percebem uma situação pior da economia na comparação com os últimos messes. Eles estão percebendo essa desaceleração do crescimento e, com isso, as decisões para novos investimentos, para novas contratações de trabalhadores e até para compra de matérias primas começam a ser repensadas”, disse Fonseca.

Hoje (19) foi divulgado pela CNI o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), que ficou em 57,5 pontos, um recuo de 2,2 pontos em relação ao índice de abril. Foi a maior queda do índice nos últimos dez meses. Na comparação com maio de 2010, a queda foi de 8,8 pontos. O índice varia de zero a 100. Pontuação acima de 50 indica confiança.

Fonseca disse ainda que os empresários esperam para o segundo semestre a retomada do crescimento da economia, impulsionada pelo aumento da demanda que é, normalmente, maior que no primeiro semestre.

“Há um otimismo em relação ao segundo semestre, quando há uma forte demanda para o fim do ano. Além disso, o empresário é sempre otimista. Raramente ele acha que o negócio vai quebrar, que ele não vai conseguir vender”.

Apesar do otimismo para o próximo semestre, Fonseca afirma que, se o Banco Central mantiver nos próximos meses a política atual de restrição econômica, poderá haver uma redução ainda maior dos investimentos das empresas. “Se o Banco Central continua com uma política de crescimento de juros, se claramente o empresário percebe que a inflação não está controlada, que vai levar a juros ainda mais altos, o empresário vai ficar mais cauteloso.”

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“Os empresários percebem uma situação pior da economia na comparação com os últimos messes. Eles estão percebendo essa desaceleração do crescimento e, com isso, as decisões para novos investimentos, para novas contratações de trabalhadores e até para compra de matérias primas começam a ser repensadas”, disse Fonseca.

Hoje (19) foi divulgado pela CNI o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), que ficou em 57,5 pontos, um recuo de 2,2 pontos em relação ao índice de abril. Foi a maior queda do índice nos últimos dez meses. Na comparação com maio de 2010, a queda foi de 8,8 pontos. O índice varia de zero a 100. Pontuação acima de 50 indica confiança.

Fonseca disse ainda que os empresários esperam para o segundo semestre a retomada do crescimento da economia, impulsionada pelo aumento da demanda que é, normalmente, maior que no primeiro semestre.

“Há um otimismo em relação ao segundo semestre, quando há uma forte demanda para o fim do ano. Além disso, o empresário é sempre otimista. Raramente ele acha que o negócio vai quebrar, que ele não vai conseguir vender”.

Apesar do otimismo para o próximo semestre, Fonseca afirma que, se o Banco Central mantiver nos próximos meses a política atual de restrição econômica, poderá haver uma redução ainda maior dos investimentos das empresas. “Se o Banco Central continua com uma política de crescimento de juros, se claramente o empresário percebe que a inflação não está controlada, que vai levar a juros ainda mais altos, o empresário vai ficar mais cauteloso.”

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