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Os favoritos para levar o Nobel de Economia este ano

Decisão sai na segunda e lista inclui desde favoritos notórios até acadêmicos que tem no currículo pesquisas sobre algum tema quente do momento

Prêmio Sveriges Riksbank: o prêmio não é, tecnicamente, um Nobel, pois veio muito depois dos outros (Nobel Foundation)

João Pedro Caleiro

Publicado em 10 de outubro de 2015 às 07h01.

São Paulo - Nesta segunda-feira dia 12, a partir de uma da tarde (9 horas da manhã em Brasília), será anunciado em Estocolmo, na Suécia, o(a) vencedor(a) do Prêmio Nobel de Economia de 2015.

A seleção é feita pela Academia Real de Ciências e o(a) premiado(a) vai levar para casa 1 milhão de dólares.

A lista de favoritos tem vários nomes sempre lembrados: entre eles Paul Romer, da New York University, e Robert Barro, de Harvard, por suas teorias de crescimento.

O comitê também adora premiar quem tem no currículo trabalhos que se tornaram especialmente relevantes para o momento atual. Como a alta dos juros nos Estados Unidos é iminente, pode ser a hora de John Taylor.

Ele é famoso pela equação que explica (e recomenda) as decisões do comitê de juros do Federal Reserve.

Na semana passada, Taylor ficou entre as pessoas mais influente do mundo pela Bloomberg, que também incluiu outro forte concorrente ao Nobel: Richard Thaler.

Outros nomes citados pelo Wall Street Journal são: Anthony Atkinson e Angus Deaton, pesquisadores de desigualdade, e Nobuhiro Kiyotaki e John Moore, com trabalhos pioneiros sobre ciclos de crédito.

Reuters

Com base em citações acadêmicas, a Thomson Reuters fez uma lista de 3 possíveis premiados.

John A. List, professor da Universidade de Chicago, aparece por seu uso de trabalhos de campo, e Charles F. Manski, professor da Universidade de Northwestern, por sua análise econômica de interações sociais e modelos de decisão.

Sir Richard Blundell, professor da University College London e diretor de pesquisa do Instituto de Estudos Fiscais, é favorito por sua pesquisa microeconômica de mercados de trabalho e comportamento do consumidor.

Ele também foi escolhido na pesquisa com o público.

Detalhe: nos outros campos do conhecimento já premiados neste ano, como Medicina e Física, a Reuters não acertou suas apostas.

Histórico

Ao contrário das outras categorias, estabelecidas desde 1901, o prêmio em Economia surgiu em 1969, em comemoração aos 300 anos do Banco Central da Suécia.

O prêmio pode ir para mais de uma pessoa no mesmo ano, e elas não precisam nem concordar. Em 2013, Robert Shiller e Eugene Fama dividiram o Nobel com teorias opostas; Lars Peter Hansen completou a lista.

No ano passado, o vencedor foi Jean Tirole, economista francês, por seu trabalho sobre regulação de indústrias dominadas por algumas poucas empresas poderosas.

Apenas uma mulher venceu até hoje: a cientista política norte-americana Elinor Ostrom, em 2009, por seu trabalho sobre a governança de bens comuns.

Não é preciso ser economista para levar o prêmio. Em 2009, o psicólogo israelense dividiu o prêmio com Vernon L. Smith pela sua contribuição para a economia comportamental.

O mais jovem a receber o prêmio foi o norte-americano Kenneth J. Arrow, com 51 anos em 1972, e o mais velho foi o russo naturalizado norte-americano Leonid Hurwicz, que tinha 90 anos quando foi premiado em 2007.

A média de idade dos vencedores do Nobel em Economia até 2013 é de 67 anos, mais alta do que a das categorias em geral, de 59 anos.

"Talvez seja porque como a economia não é uma ciência experimental, precisamos de uma perspectiva mais longa para ter confiança de que a contribuição passa no teste do tempo", diz Peter Englund, secretário do Comitê de seleção entre 2002 e 2013, no site do prêmio.

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A seleção é feita pela Academia Real de Ciências e o(a) premiado(a) vai levar para casa 1 milhão de dólares.

A lista de favoritos tem vários nomes sempre lembrados: entre eles Paul Romer, da New York University, e Robert Barro, de Harvard, por suas teorias de crescimento.

O comitê também adora premiar quem tem no currículo trabalhos que se tornaram especialmente relevantes para o momento atual. Como a alta dos juros nos Estados Unidos é iminente, pode ser a hora de John Taylor.

Ele é famoso pela equação que explica (e recomenda) as decisões do comitê de juros do Federal Reserve.

Na semana passada, Taylor ficou entre as pessoas mais influente do mundo pela Bloomberg, que também incluiu outro forte concorrente ao Nobel: Richard Thaler.

Outros nomes citados pelo Wall Street Journal são: Anthony Atkinson e Angus Deaton, pesquisadores de desigualdade, e Nobuhiro Kiyotaki e John Moore, com trabalhos pioneiros sobre ciclos de crédito.

Reuters

Com base em citações acadêmicas, a Thomson Reuters fez uma lista de 3 possíveis premiados.

John A. List, professor da Universidade de Chicago, aparece por seu uso de trabalhos de campo, e Charles F. Manski, professor da Universidade de Northwestern, por sua análise econômica de interações sociais e modelos de decisão.

Sir Richard Blundell, professor da University College London e diretor de pesquisa do Instituto de Estudos Fiscais, é favorito por sua pesquisa microeconômica de mercados de trabalho e comportamento do consumidor.

Ele também foi escolhido na pesquisa com o público.

Detalhe: nos outros campos do conhecimento já premiados neste ano, como Medicina e Física, a Reuters não acertou suas apostas.

Histórico

Ao contrário das outras categorias, estabelecidas desde 1901, o prêmio em Economia surgiu em 1969, em comemoração aos 300 anos do Banco Central da Suécia.

O prêmio pode ir para mais de uma pessoa no mesmo ano, e elas não precisam nem concordar. Em 2013, Robert Shiller e Eugene Fama dividiram o Nobel com teorias opostas; Lars Peter Hansen completou a lista.

No ano passado, o vencedor foi Jean Tirole, economista francês, por seu trabalho sobre regulação de indústrias dominadas por algumas poucas empresas poderosas.

Apenas uma mulher venceu até hoje: a cientista política norte-americana Elinor Ostrom, em 2009, por seu trabalho sobre a governança de bens comuns.

Não é preciso ser economista para levar o prêmio. Em 2009, o psicólogo israelense dividiu o prêmio com Vernon L. Smith pela sua contribuição para a economia comportamental.

O mais jovem a receber o prêmio foi o norte-americano Kenneth J. Arrow, com 51 anos em 1972, e o mais velho foi o russo naturalizado norte-americano Leonid Hurwicz, que tinha 90 anos quando foi premiado em 2007.

A média de idade dos vencedores do Nobel em Economia até 2013 é de 67 anos, mais alta do que a das categorias em geral, de 59 anos.

"Talvez seja porque como a economia não é uma ciência experimental, precisamos de uma perspectiva mais longa para ter confiança de que a contribuição passa no teste do tempo", diz Peter Englund, secretário do Comitê de seleção entre 2002 e 2013, no site do prêmio.

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