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Os exemplos da Bahia, Espanha e Nova Zelândia

A Bahia implementa desde 1991 um plano estratégico para melhorar a infra-estrutura do estado e agora colhe os frutos. No total, são quase 2 bilhões de dólares de investimento público em modernização de estradas e aeroportos, saneamento e recuperação do patrimônio histórico. Até 2012, outros 5 bilhões virão da iniciativa privada. Nessa conta, está o […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h05.

A Bahia implementa desde 1991 um plano estratégico para melhorar a infra-estrutura do estado e agora colhe os frutos. No total, são quase 2 bilhões de dólares de investimento público em modernização de estradas e aeroportos, saneamento e recuperação do patrimônio histórico. Até 2012, outros 5 bilhões virão da iniciativa privada. Nessa conta, está o complexo da Costa do Sauípe, que reúne 5 hotéis e 6 pousadas, aberto no ano 2000 pela Previ e pela Odebrecht, com investimento de 340 milhões de reais, e as obras de um resort da rede espanhola Iberostar na Praia do Forte de 300 milhões de euros . Hoje a Bahia é a segunda porta de entrada de turistas estrangeiros no país, atrás do Rio de Janeiro. O estado recebeu 4,2 milhões de visitantes no ano passado, mais que o dobro dos 1,9 milhões de 1991. Esse número deve aumentar com o acordo de cooperação firmado entre as cidades de Salvador e Barcelona em maio. "Vamos fazer o carnaval de rua na cidade catalã e eles contribuirão com know-how em turismo e planejamento urbano", diz o prefeito de Salvador, Antonio Imbassahy.

O que os espanhóis têm a ensinar não é pouco. A Espanha é o segundo maior país receptor de turistas no mundo, atraindo 51 milhões de pessoas por ano - atrás somente da França - e tem um dos ícones do turismo mundial. Barcelona, que estava fadada ao ostracismo no final da década de 70, foi reerguida por um projeto de reurbanização da prefeitura. Com um empurrão dos Jogos Olímpicos de 1992, que levaram 20 bilhões de dólares em investimento, a cidade transformou áreas degradadas em pontos turísticos e se tornou no principal destino do país.

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Investir em propaganda também foi a solução encontrada pela Nova Zelândia para integrar o cenário do turismo mundial. Em 1999, o governo implementou a campanha 100% Pure New Zealand, que recebe 70% do orçamento de 30 milhões de dólares da área de turismo. A marca explora as riquezas naturais, a vocação do país para o turismo de aventura e ainda aproveita a rebarba do sucesso da trilogia O Senhor dos Anéis, transformando as locações do filme em novos destinos. Em quatro anos, o país teve um aumento de 30% no número de visitantes, fechando 2003 com 2,1 milhões de turistas.

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