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Orçamento do seguro-desemprego ganha R$ 4,9 bilhões

Outros R$ 17,5 milhões foram acrescentados aos gastos de qualificação profissional

Guido Mantega: a alta dos gastos com seguro-desemprego e abono salarial tem sido uma preocupação para o governo (Peter Foley/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2013 às 09h11.

Brasília - O governo federal elevou em R$ 4,937 bilhões o Orçamento da Seguridade Social da União para cobrir pagamentos do seguro-desemprego e despesas com qualificação de profissionais com contrato de trabalho suspenso.

O reforço orçamentário da área está formalizado em decreto publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 5. Do total, R$ 4,920 bilhões referem-se ao seguro-desemprego e o restante, R$ 17,5 milhões, à qualificação profissional.

Segundo o texto, os recursos para a abertura do crédito suplementar vêm de "superávit financeiro apurado no Balanço Patrimonial da União do exercício de 2012", com R$ 4,807 bilhões de contribuições de PIS/Pasep e R$ 129,5 milhões de recursos próprios.

A alta dos gastos com seguro-desemprego e abono salarial tem sido uma preocupação para o governo, que tem manifestado a necessidade de reduzir essas despesas depois do déficit robusto nas contas públicas de setembro.

Na segunda-feira, 4, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, se reuniu em São Paulo com representantes das Centrais Sindicais para discutir o assunto.

Segundo ele, o custo com seguro-desemprego e abono salarial este ano será de R$ 47 bilhões. "Não queremos diminuir direito dos trabalhadores, mas, sim, excesso de rotatividade", afirmou Mantega ao final da reunião. Em setembro, o saldo negativo do setor público foi de R$ 9,04 bilhões, o maior déficit mensal desde dezembro de 2008.

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Segundo o texto, os recursos para a abertura do crédito suplementar vêm de "superávit financeiro apurado no Balanço Patrimonial da União do exercício de 2012", com R$ 4,807 bilhões de contribuições de PIS/Pasep e R$ 129,5 milhões de recursos próprios.

A alta dos gastos com seguro-desemprego e abono salarial tem sido uma preocupação para o governo, que tem manifestado a necessidade de reduzir essas despesas depois do déficit robusto nas contas públicas de setembro.

Na segunda-feira, 4, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, se reuniu em São Paulo com representantes das Centrais Sindicais para discutir o assunto.

Segundo ele, o custo com seguro-desemprego e abono salarial este ano será de R$ 47 bilhões. "Não queremos diminuir direito dos trabalhadores, mas, sim, excesso de rotatividade", afirmou Mantega ao final da reunião. Em setembro, o saldo negativo do setor público foi de R$ 9,04 bilhões, o maior déficit mensal desde dezembro de 2008.

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