Opep prevê queda de 58% no avanço da oferta de concorrentes
A drástica desaceleração estaria associada ao corte de despesas das petrolíferas internacionais diante da queda em mais de 50% dos preços do combustível
Da Redação
Publicado em 16 de março de 2015 às 14h17.
Viena - A Opep estimou nesta segunda-feira que o aumento anual da oferta de petróleo de seus concorrentes, especialmente dos Estados Unidos, será reduzida neste ano em 58%, de 2,04 a 0,85 milhões de barris diários (db), devido à queda da cotação do produto.
Em seu relatório mensal, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) atribui a drástica desaceleração do fornecimento dos países não membros ao corte de despesas das petrolíferas internacionais diante da queda em mais de 50% dos preços do combustível.
O petróleo atingiu mais de US$ 100 em junho de 2014 e em janeiro deste ano caiu para menos de US$ 50, para se recuperar um pouco no mês seguinte.
O relatório ressalta que o barril de referência da Opep atingiu US$ 54,06 por barril em fevereiro, 22% a mais do que no mês anterior, quando atingiu a menor cotação em seis anos.
Para a organização, os contratos de futuros do petróleo Brent, o de referência na Europa, e do WTI, referente para os EUA, "desafiaram" os dados fundamentais do mercado e subiram com força, permitindo um lucro que não era visto desde junho de 2014.
A recente alta "foi apoiada em grande parte por uma melhora da demanda física (de petróleo) e cortes de produção, apesar da produção seguir superando a demanda mundial", explica o relatório.
"Os dados preliminares indicam que a produção mundial de petróleo caiu 60.000 bd em fevereiro, até 93,57 mbd (milhões de barris diários)", segundo o documento.
Além disso, os preços responderam a uma demanda "firme" das refinarias em um ambiente de "margens robustas" de lucro para elas, os mais fortes em seis anos na Europa.
Para todo este ano, a demanda média de petróleo seria de 92,37 mbd em 2015, dos quais os produtores não membros do grupo forneceriam 57,16 mbd, segundo o relatório.
Descontados os barris de GNL (gás natural liquidificado) e de petróleos não convencionais dos países da Opep, o grupo calcula que para equilibrar o mercado seus doze membros deveriam bombear 29,19 mbd, um volume menor do que o teto máximo fixado para a produção total dos doze sócios do grupo, de 30 mbd.
Em sua última reunião, em novembro do ano passado, os ministros da Opep não chegaram a um consenso para reduzir seu bombeamento, um resultado que acentuou a queda da cotação.
Viena - A Opep estimou nesta segunda-feira que o aumento anual da oferta de petróleo de seus concorrentes, especialmente dos Estados Unidos, será reduzida neste ano em 58%, de 2,04 a 0,85 milhões de barris diários (db), devido à queda da cotação do produto.
Em seu relatório mensal, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) atribui a drástica desaceleração do fornecimento dos países não membros ao corte de despesas das petrolíferas internacionais diante da queda em mais de 50% dos preços do combustível.
O petróleo atingiu mais de US$ 100 em junho de 2014 e em janeiro deste ano caiu para menos de US$ 50, para se recuperar um pouco no mês seguinte.
O relatório ressalta que o barril de referência da Opep atingiu US$ 54,06 por barril em fevereiro, 22% a mais do que no mês anterior, quando atingiu a menor cotação em seis anos.
Para a organização, os contratos de futuros do petróleo Brent, o de referência na Europa, e do WTI, referente para os EUA, "desafiaram" os dados fundamentais do mercado e subiram com força, permitindo um lucro que não era visto desde junho de 2014.
A recente alta "foi apoiada em grande parte por uma melhora da demanda física (de petróleo) e cortes de produção, apesar da produção seguir superando a demanda mundial", explica o relatório.
"Os dados preliminares indicam que a produção mundial de petróleo caiu 60.000 bd em fevereiro, até 93,57 mbd (milhões de barris diários)", segundo o documento.
Além disso, os preços responderam a uma demanda "firme" das refinarias em um ambiente de "margens robustas" de lucro para elas, os mais fortes em seis anos na Europa.
Para todo este ano, a demanda média de petróleo seria de 92,37 mbd em 2015, dos quais os produtores não membros do grupo forneceriam 57,16 mbd, segundo o relatório.
Descontados os barris de GNL (gás natural liquidificado) e de petróleos não convencionais dos países da Opep, o grupo calcula que para equilibrar o mercado seus doze membros deveriam bombear 29,19 mbd, um volume menor do que o teto máximo fixado para a produção total dos doze sócios do grupo, de 30 mbd.
Em sua última reunião, em novembro do ano passado, os ministros da Opep não chegaram a um consenso para reduzir seu bombeamento, um resultado que acentuou a queda da cotação.