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ONU pede a Dilma apoio a projeto na África

A ideia é de que o satélite que hoje é usado pelo Brasil para monitorar o desmatamento na Amazônia também seja usado para o mesmo objetivo na África

A presidente Dilma Rousseff cumprimenta José Graziano durante visita à sede da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (Roberto Stuckert Filho/PR)
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Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 18h34.

Roma - Liderado pelo brasileiro José Graziano, a FAO - agência da ONU para alimentos e agricultura - pediu à presidente Dilma Rousseff um empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiar o combate ao desmatamento na África.

O tema foi alvo de uma negociação na segunda-feira (18) em Roma entre Graziano e Dilma. A presidente está na capital italiana para a posse do papa Francisco nesta terça-feira.

A FAO não afirma qual seria o valor do projeto. Mas a ideia é de que o satélite que hoje é usado pelo Brasil para monitorar o desmatamento na Amazônia também seja usado para o mesmo objetivo na África.

O satélite já sobrevoa a região, devido à sua trajetória, e bastaria um acordo e financiamento para que as imagens sejam feitas e o combate possa ser ampliado contra o desmatamento ilegal.

Segundo Graziano, dez países africanos já fecharam um acordo com a FAO para implementar o projeto. O problema é que falta ainda dinheiro para bancar o plano e o apelo de Graziano, ex-ministro do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, foi justamente para que Dilma aceite liberar verbas do BNDES.

"Com a tecnologia, vamos poder combater esse problema, que é muito sério e ameaça ecossistemas inteiros", disse Graziano.

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A FAO não afirma qual seria o valor do projeto. Mas a ideia é de que o satélite que hoje é usado pelo Brasil para monitorar o desmatamento na Amazônia também seja usado para o mesmo objetivo na África.

O satélite já sobrevoa a região, devido à sua trajetória, e bastaria um acordo e financiamento para que as imagens sejam feitas e o combate possa ser ampliado contra o desmatamento ilegal.

Segundo Graziano, dez países africanos já fecharam um acordo com a FAO para implementar o projeto. O problema é que falta ainda dinheiro para bancar o plano e o apelo de Graziano, ex-ministro do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, foi justamente para que Dilma aceite liberar verbas do BNDES.

"Com a tecnologia, vamos poder combater esse problema, que é muito sério e ameaça ecossistemas inteiros", disse Graziano.

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