ONU pede a Dilma apoio a projeto na África
A ideia é de que o satélite que hoje é usado pelo Brasil para monitorar o desmatamento na Amazônia também seja usado para o mesmo objetivo na África
Da Redação
Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 18h34.
Roma - Liderado pelo brasileiro José Graziano, a FAO - agência da ONU para alimentos e agricultura - pediu à presidente Dilma Rousseff um empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiar o combate ao desmatamento na África.
O tema foi alvo de uma negociação na segunda-feira (18) em Roma entre Graziano e Dilma. A presidente está na capital italiana para a posse do papa Francisco nesta terça-feira.
A FAO não afirma qual seria o valor do projeto. Mas a ideia é de que o satélite que hoje é usado pelo Brasil para monitorar o desmatamento na Amazônia também seja usado para o mesmo objetivo na África.
O satélite já sobrevoa a região, devido à sua trajetória, e bastaria um acordo e financiamento para que as imagens sejam feitas e o combate possa ser ampliado contra o desmatamento ilegal.
Segundo Graziano, dez países africanos já fecharam um acordo com a FAO para implementar o projeto. O problema é que falta ainda dinheiro para bancar o plano e o apelo de Graziano, ex-ministro do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, foi justamente para que Dilma aceite liberar verbas do BNDES.
"Com a tecnologia, vamos poder combater esse problema, que é muito sério e ameaça ecossistemas inteiros", disse Graziano.
Roma - Liderado pelo brasileiro José Graziano, a FAO - agência da ONU para alimentos e agricultura - pediu à presidente Dilma Rousseff um empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiar o combate ao desmatamento na África.
O tema foi alvo de uma negociação na segunda-feira (18) em Roma entre Graziano e Dilma. A presidente está na capital italiana para a posse do papa Francisco nesta terça-feira.
A FAO não afirma qual seria o valor do projeto. Mas a ideia é de que o satélite que hoje é usado pelo Brasil para monitorar o desmatamento na Amazônia também seja usado para o mesmo objetivo na África.
O satélite já sobrevoa a região, devido à sua trajetória, e bastaria um acordo e financiamento para que as imagens sejam feitas e o combate possa ser ampliado contra o desmatamento ilegal.
Segundo Graziano, dez países africanos já fecharam um acordo com a FAO para implementar o projeto. O problema é que falta ainda dinheiro para bancar o plano e o apelo de Graziano, ex-ministro do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, foi justamente para que Dilma aceite liberar verbas do BNDES.
"Com a tecnologia, vamos poder combater esse problema, que é muito sério e ameaça ecossistemas inteiros", disse Graziano.