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Onda de protestos começa a afetar setor turístico na Turquia

Na capital Istambul, 40% das reservas hoteleiras foram canceladas nos últimos dias

Onibus danificados na Praça Taksim, onde polícia e manifestantes entraram em conflito no centro de Istambul, na Turquia (REUTERS/Murad Sezer)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2013 às 06h57.

Ancara - Os protestos populares que há cinco dias questionam a postura do governo turco também começaram a afetar o setor turístico na Turquia , onde 40% das reservas hoteleiras foram canceladas nos últimos dias na capital Istambul.

"Nos dois últimos dias, os hotéis em Taksim (ao redor da praça que aparece como epicentro das manifestações) e em Kadikoy (região de Istambul) começaram a ficar vazios.Os cancelamentos das reservas são de até 40%", advertiu nesta terça-feira a um jornal local Milliyet Timur Bayindir, presidente da União de Hotéis e Investidores Turísticos.

O presidente desta organização assegura que são muitos os países, tanto ocidentais como do Oriente Médio, que estão recomendando seus cidadãos a não viajar mais ao país euro-asiático durante esse conflito.

Segundo Bayindir, junho, que normalmente é muito rentável para o setor, poderá ser um mês de significativas perdas. Diante deste fato, a Federação de Proprietários de Hotéis assegura que os cancelamentos já chegam a 10% no país devido às imagens das manifestações transmitidas ao redor do mundo.

A Bolsa de Istambul está registrando as perdas mais fortes desde o ano 2001, com uma queda de 8%, enquanto a lira turca se desvalorizou tanto frente ao dólar como diante do euro.

Há cinco dias consecutivos, a Turquia vivencia intensos manifestações e confrontos, especialmente em Istambul e Ancara, mas também em cidades de outras regiões.

Os protestos forma iniciados após o despejo forçado de um acampamento pacífico do parque Gezi de Istambul, mas ganharam um caráter político, contra o autoritarismo do primeiro-ministro, Recep Tayyip Erdogan, e tomaram proporções nacionais.

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O presidente desta organização assegura que são muitos os países, tanto ocidentais como do Oriente Médio, que estão recomendando seus cidadãos a não viajar mais ao país euro-asiático durante esse conflito.

Segundo Bayindir, junho, que normalmente é muito rentável para o setor, poderá ser um mês de significativas perdas. Diante deste fato, a Federação de Proprietários de Hotéis assegura que os cancelamentos já chegam a 10% no país devido às imagens das manifestações transmitidas ao redor do mundo.

A Bolsa de Istambul está registrando as perdas mais fortes desde o ano 2001, com uma queda de 8%, enquanto a lira turca se desvalorizou tanto frente ao dólar como diante do euro.

Há cinco dias consecutivos, a Turquia vivencia intensos manifestações e confrontos, especialmente em Istambul e Ancara, mas também em cidades de outras regiões.

Os protestos forma iniciados após o despejo forçado de um acampamento pacífico do parque Gezi de Istambul, mas ganharam um caráter político, contra o autoritarismo do primeiro-ministro, Recep Tayyip Erdogan, e tomaram proporções nacionais.

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