Economia

OMC precisa de "pequenos ajustes", diz governo Trump

Em um informe publicado na quarta-feira (1º), o governo de Donald Trump criticou duramente a OMC, acusando a organização de ser "incapaz"

Wilbur Ross: "A OMC é útil em certa medida. Provavelmente precisamos de alguma forma de arbitragem para ter comércio internacional", amenizou Ross, (Lucas Jackson/Reuters)

Wilbur Ross: "A OMC é útil em certa medida. Provavelmente precisamos de alguma forma de arbitragem para ter comércio internacional", amenizou Ross, (Lucas Jackson/Reuters)

A

AFP

Publicado em 3 de março de 2017 às 17h38.

A Organização Mundial do Comércio (OMC) "é útil, em certa medida", mas precisa de "pequenos ajustes" para melhorar o procedimento de solução de controvérsias entre os países - afirmou o novo secretário americano do Comércio, Wilbur Ross, nesta sexta-feira (3).

Em um informe publicado na quarta-feira (1º), o governo de Donald Trump criticou duramente a OMC, acusando a organização de ser "incapaz" de sancionar as práticas comerciais desleais.

No documento, o governo afirma ainda que as decisões da OMC não serão impostas aos Estados Unidos.

"A OMC é útil em certa medida. Provavelmente precisamos de alguma forma de arbitragem para ter comércio internacional", amenizou Ross, em uma entrevista à rede CNBC.

O novo secretário garantiu, porém, que permanecem algumas "perguntas" sobre o modo de funcionamento da OMC e sobre se seu procedimento para resolver conflitos é "justo".

"Do ponto de vista dos Estados Unidos, há pelo menos pequenos ajustes que são necessários na OMC", afirmou Ross.

Acompanhe tudo sobre:Donald TrumpEstados Unidos (EUA)OMC – Organização Mundial do Comércio

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor