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OCDE vê mercados emergentes freando recuperação global

Países avançados enfrentam dificuldades para recuperar o ímpeto após anos de crises de dívida

OCDE: organização com sede em Paris estimou que a economia mundial irá crescer 3,6 por cento no próximo ano (Jacques Demarthon/AFP)
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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2013 às 08h13.

Paris - A desaceleração dos mercados emergentes está pesando sobre a recuperação econômica mundial e países avançados enfrentam dificuldades para recuperar o ímpeto após anos de crises de dívida, afirmou a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico ( OCDE ) nesta terça-feira, reduzindo as projeções de crescimento global.

Em seu último panorama da atividade econômica, a organização com sede em Paris estimou que a economia mundial irá crescer 3,6 por cento no próximo ano.

Embora haja melhora ante o ritmo de 2,7 por cento esperado para 2013, a nova projeção não é tão boa quanto a taxa de 4,0 por cento estimada para 2014 no último relatório bianual de Perspectiva Econômica da organização, datado de maio.

"Nós reduzimos nossas estimativas por muitas razões, mas a mais importante é o rebaixamento do crescimento nos países emergentes", disse à Reuters o economista-chefe da OCDE, Pier Carlo Padoan, também citando o comércio mais lento e o investimento fraco.

Padoan disse que as economias avançadas não serão capazes de compensar o ímpeto perdido por muitas das principais economias emergentes, afetadas pelas saídas de capital provocadas pelos planos do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, de frear seu estímulo monetário excepcional.

Para o Brasil, a OCDE diminuiu a estimativa de crescimento do PIB em 2014 para 2,2 por cento, ante 3,5 por cento em maio.

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Em seu último panorama da atividade econômica, a organização com sede em Paris estimou que a economia mundial irá crescer 3,6 por cento no próximo ano.

Embora haja melhora ante o ritmo de 2,7 por cento esperado para 2013, a nova projeção não é tão boa quanto a taxa de 4,0 por cento estimada para 2014 no último relatório bianual de Perspectiva Econômica da organização, datado de maio.

"Nós reduzimos nossas estimativas por muitas razões, mas a mais importante é o rebaixamento do crescimento nos países emergentes", disse à Reuters o economista-chefe da OCDE, Pier Carlo Padoan, também citando o comércio mais lento e o investimento fraco.

Padoan disse que as economias avançadas não serão capazes de compensar o ímpeto perdido por muitas das principais economias emergentes, afetadas pelas saídas de capital provocadas pelos planos do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, de frear seu estímulo monetário excepcional.

Para o Brasil, a OCDE diminuiu a estimativa de crescimento do PIB em 2014 para 2,2 por cento, ante 3,5 por cento em maio.

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