Economia

OCDE: economia global deve crescer mais graças aos EUA e China

Tensões no Oriente Médio podem afetar crescimento, mas os riscos estão mais "equilibrados", disse a entidade

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 2 de maio de 2024 às 09h15.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) melhorou as suas perspectivas para a economia global, apoiada no crescimento mais forte do que o esperado para Estados Unidos e China, as duas maiores economias do mundo.

A economia global deverá crescer 3,1% este ano e 3,2% em 2025, afirmou na quinta-feira a organização com sede em Paris.

“Há alguns sinais de que as perspectivas globais começaram a melhorar, embora o crescimento continue modesto. O impacto das condições monetárias mais restritivas continua, especialmente nos mercados da habitação e do crédito, mas a atividade global está relativamente mais resiliente, a inflação está caindo mais rapidamente do que projetamos e a confiança do setor privado começou a melhorar”, afirmou a organização.

A OCDE afirmou que o ritmo de recuperação divergiu amplamente entre os países, “com resultados mais suaves na Europa e na maioria dos países mais pobres, compensados pelo forte crescimento nos Estados Unidos e em muitas grandes economias de mercados emergentes”.

Entre as principais economias, prevê-se que os EUA cresçam 2,6% este ano e 1,8% em 2025, acima dos 2,1% e 1,7%, respetivamente.

Para a China, a segunda maior economia do mundo, a expectativa é de um crescimento de 4,9% em 2024 e 4,5% no próximo ano, em comparação com 4,7% e 4,2%, respetivamente.

Na zona do euro, a OCDE estima que o crescimento chegue a 0,7% este ano e de 1,5% em 2025, um aumento em relação aos 0,6% e 1,3%, respetivamente.

A OCDE disse que as tensões no Oriente Médio podem afetar as perspectivas globais de crescimento, embora os riscos estejam “mais equilibrados”.

Acompanhe tudo sobre:OCDEEstados Unidos (EUA)China

Mais de Economia

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE

China e Brasil: Destaques da cooperação econômica que transformam mercados