Economia

OCDE aponta melhora em países ricos e no Brasil

Índice da organização sobe para BRICs, EUA e Japão; China fica estável novamente

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2010 às 08h24.

Paris - As perspectivas econômicas melhoraram na maioria dos países desenvolvidos em fevereiro, assim como no Brasil, mas surgiram sinais de um arrefecimento da expansão na China, na França e na Itália, segundo indicador da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgado nesta segunda-feira.

O índice para 29 países desenvolvidos, membros da organização, subiu a 103,6 em fevereiro, ante 102,9 em janeiro, e registrou aumento de 11,8 pontos sobre o mesmo mês do ano passado.

A leitura para o G7 --formado por EUA, Japão, Canadá, Itália, França, Alemanha e Grã-Bretanha-- aumentou para 103,7, comparada a 103,0 no mês anterior.

"Os indicadores da OCDE... apontam para uma expansão econômica, embora em ritmo diferente entre os países e as regiões", afirmou a OCDE em nota.

Os números mais fortes foram apurados nos Estados Unidos e no Japão.

Já o índice da China ficou estável, em 102,8, pelo segundo mês seguido, sugerindo que o ritmo de crescimento no país está começando a desacelerar. O mesmo movimento foi visto nos dados da França e da Alemanha.

O indicador para o Brasil aumentou para 99,6 em janeiro, contra 99,3 em janeiro. O da Índia subiu para 100,8, ante 100,4, e o da Rússia melhorou para 102,3, comparado a 101,8 antes.

"Os índices de Brasil, Índia e Rússia tiveram aumentos moderados, colocando seus indicadores perto ou acima dos níveis (média) de longo prazo", afirmou a OCDE.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaBricsChinaCrescimento econômicoDesenvolvimento econômicoEstados Unidos (EUA)JapãoPaíses ricos

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor