Economia

Presidente da Caixa defende que banco opere jogos de azar

O Senado debate projeto que autoriza a exploração de jogos de azar, cuja tributação os parlamentares dizem que poderá gerar recursos para saúde e segurança

Caixa: Occhi disse que já tratou da ideia da Caixa participar do processo com senadores (Celso Toledo/Divulgação)

Caixa: Occhi disse que já tratou da ideia da Caixa participar do processo com senadores (Celso Toledo/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 13 de novembro de 2017 às 18h45.

Última atualização em 13 de novembro de 2017 às 20h13.

Brasília - A Caixa Econômica Federal quer atuar como uma espécie de operadora em uma eventual legalização de jogos de azar no país, disse nesta segunda-feira o presidente do banco estatal, Gilberto Occhi.

"Está se discutindo no Congresso o projeto de lei para a liberação dos jogos eletrônicos, bingos e cassinos. É claro que não vamos ter concessões disso tudo, mas acho que a Caixa, por ter uma credibilidade de jogos no país, tem condição de oferecer o seu serviço a essa estruturação", disse Occhi a jornalistas, após solenidade no Palácio do Planalto para a entrega do cartão-reforma.

O Senado debate projeto que autoriza a exploração de jogos de azar, cuja tributação os parlamentares dizem que poderá gerar recursos para a saúde e para um fundo voltado à segurança pública, como demandam os governadores.

Occhi disse que já tratou da ideia da Caixa participar do processo com senadores que estão trabalhando no assunto.

"Discutimos a estruturação desse jogos onde a Caixa participa como gestora, operadora, controladora e pagadora por ter essa credibilidade", disse.

O executivo disse que existem estimativas dando conta de que os jogos podem render uma arrecadação anual de 20 bilhões de reais.

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