Economia

Obras de infraestrutura animam indústria de construção

A taxa que mede a intenção de investir do setor nos próximos 12 meses atingiu 74% em dezembro


	Construção: o percentual de empresários que acreditam que as vendas serão boas no primeiro mês de 2014 chegou a 43%
 (Sean Gallup/Getty Images)

Construção: o percentual de empresários que acreditam que as vendas serão boas no primeiro mês de 2014 chegou a 43% (Sean Gallup/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2013 às 12h12.

São Paulo – As obras de ampliação, reparos e construção de portos, aeroportos, estradas e outros empreendimentos voltados para a melhoria da infraestrutura no país estimulou os empresários da indústria de materiais de construção a planejarem maior investimento no setor em 2014.

É o que revela a pesquisa mensal da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat).

A taxa que mede a intenção de investir do setor nos próximos 12 meses atingiu 74% em dezembro, o que representa elevação de 12 pontos percentuais na comparação com novembro.

“A melhoria na intenção de investimentos está associada com a expectativa positiva para o segmento de infraestrutura no próximo ano”, justificou por meio de nota o presidente da Abramat, Walter Cover.

A pesquisa indica que quase a metade dos consultados (48%) avaliou que, em novembro, o resultado das vendas foi bom.

Para 17%, o resultado foi muito bom e essa mesma proporção de entrevistados classificou o desempenho do setor no período como regular.

Catorze por cento consideraram o resultado ruim e apenas 5% opinaram que as vendas foram muito ruim.

Para dezembro, 45% indicaram expectativa de vendas em nível regular, mesma classificação apontada por 43% dos consultados sobre a expectativa para janeiro de 2014.

O percentual de empresários que acreditam que as vendas serão boas no primeiro mês de 2014 chegou a 43%. Doze por cento acreditam que as vendas serão ruins e 2% esperam cenário muito ruim.

Na sondagem sobre o que os empresários esperam das ações de governo para o desenvolvimento do setor a médio prazo, a maioria (67%) demonstrou que está indiferente.

O levantamento informa ainda que a Utilização da Capacidade Instalada manteve-se estável em 82%.

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