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Obesos deveriam pagar mais para voar, diz economista

Bharat Bhatta, da Faculdade Sogn og Fjordane, disse que o setor deveria seguir o exemplo de outros transportes que já cobram pelo espaço ocupado e peso embarcado

Obesidade: "à medida que os passageiros perderem peso e, portanto, reduzirem as tarifas, a economia resultante será um benefício para os passageiros", escreveu Bhatta.  (Robert Lawton/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de março de 2013 às 23h27.

São Paulo - As companhias aéreas deveriam cobrar mais de passageiros obesos, sugere um economista norueguês, apontando benefícios para a saúde, o ambiente e a economia.

Bharat Bhatta, professor-associado da Faculdade Sogn og Fjordane, disse que o setor aéreo deveria seguir o exemplo de outras formas de transporte que já cobram segundo o espaço ocupado e o peso embarcado.

"À medida que os passageiros perderem peso e, portanto, reduzirem as tarifas, a economia resultante será um benefício para os passageiros", escreveu Bhatta nesta semana na publicação The Journal of Revenue and Pricing Management, especializada em questões de faturamento e precificação.

"Já que um avião de determinado fabricante e modelo pode acomodar mais passageiros leves, isso também pode recompensar as companhias aéreas", além de reduzir o consumo de combustível, o que tem efeitos ambientais positivos.

Bhatta montou três modelos para o que chamou de "precificação aérea ‘pague o quanto pesa'".

O primeiro cobraria a tarifa segundo o peso somado do passageiro e da sua bagagem. Seria definido um valor por quilo, de modo que alguém que pesasse 60 quilos pagaria metade da passagem de alguém com 120 quilos (considerando que os dois passageiros hipotéticos viajassem sem bagagem).

Um segundo modelo usaria uma tarifa básica, com a cobrança de um adicional para passageiros mais pesados. Dessa forma, também haveria uma tarifa diferenciada para cada passageiro.

O terceiro modelo, preferido por Bhatta, prevê uma tarifa fixa para passageiros com peso médio. Um desconto ou adicional seria cobrado para quem estivesse abaixo ou acima de determinados limites. Haveria, assim, três tipos de tarifas: "leve", "normal" e "pesada".

Há anos as companhias aéreas discutem como acomodar passageiros que, na média, estão se tornando maiores e mais roliços. Empresas como Air France e Southwest Airlines, por exemplo, permitem que passageiros obesos comprem assentos adicionais e recebam um reembolso parcial sobre eles. A United Air Lines solicita a passageiros que não caibam confortavelmente em uma só poltrona que comprem uma segunda passagem.

Cerca de dois terços dos adultos nos EUA estão acima do peso ou são obesos. Numa pesquisa em 2010 para o site de viagens Skyscanner, 76 por cento dos viajantes disseram concordar que as companhias aéreas cobrem a mais de passageiros que precisem de um assento adicional.

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"À medida que os passageiros perderem peso e, portanto, reduzirem as tarifas, a economia resultante será um benefício para os passageiros", escreveu Bhatta nesta semana na publicação The Journal of Revenue and Pricing Management, especializada em questões de faturamento e precificação.

"Já que um avião de determinado fabricante e modelo pode acomodar mais passageiros leves, isso também pode recompensar as companhias aéreas", além de reduzir o consumo de combustível, o que tem efeitos ambientais positivos.

Bhatta montou três modelos para o que chamou de "precificação aérea ‘pague o quanto pesa'".

O primeiro cobraria a tarifa segundo o peso somado do passageiro e da sua bagagem. Seria definido um valor por quilo, de modo que alguém que pesasse 60 quilos pagaria metade da passagem de alguém com 120 quilos (considerando que os dois passageiros hipotéticos viajassem sem bagagem).

Um segundo modelo usaria uma tarifa básica, com a cobrança de um adicional para passageiros mais pesados. Dessa forma, também haveria uma tarifa diferenciada para cada passageiro.

O terceiro modelo, preferido por Bhatta, prevê uma tarifa fixa para passageiros com peso médio. Um desconto ou adicional seria cobrado para quem estivesse abaixo ou acima de determinados limites. Haveria, assim, três tipos de tarifas: "leve", "normal" e "pesada".

Há anos as companhias aéreas discutem como acomodar passageiros que, na média, estão se tornando maiores e mais roliços. Empresas como Air France e Southwest Airlines, por exemplo, permitem que passageiros obesos comprem assentos adicionais e recebam um reembolso parcial sobre eles. A United Air Lines solicita a passageiros que não caibam confortavelmente em uma só poltrona que comprem uma segunda passagem.

Cerca de dois terços dos adultos nos EUA estão acima do peso ou são obesos. Numa pesquisa em 2010 para o site de viagens Skyscanner, 76 por cento dos viajantes disseram concordar que as companhias aéreas cobrem a mais de passageiros que precisem de um assento adicional.

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