Economia

Obama promete um plano de ação para economia

Presidente americano fará seu discurso sobre o Estado da União, televisado para todo o país, ante os membros das duas câmaras do Congresso na próxima terça-feira

O presidente Barack Obama prometeu neste sábado apresentar um plano de ação para melhorar a economia do país e o clima dos negócios (Jewel Samad/AFP)

O presidente Barack Obama prometeu neste sábado apresentar um plano de ação para melhorar a economia do país e o clima dos negócios (Jewel Samad/AFP)

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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2012 às 10h23.

Washington - O presidente Barack Obama prometeu neste sábado apresentar um plano de ação para melhorar a economia do país e o clima dos negócios, num momento em que seu importante discurso à nação na próxima semana.

Obama fará seu discurso sobre o Estado da União, televisado para todo o país, ante os membros das duas câmaras do Congresso na próxima terça-feira.

Em seu programa semanal de rádio e internet, o presidente disse neste sábado que sua exposição sobre o Estado da União conterá um plano para fortalecer a economia dos Estados Unidos.

"Na terça-feira à noite, apresentarei meu discurso do Estado da União, onde vou expor meu plano de ação que devemos adotar em conjunto - não apenas eu, ou o Congresso, e sim todos os americanos - para reconstruir uma economia onde o trabalho duro e a responsabilidade são recompensados. Uma economia que está construída para durar", afirmou Obama.

"Enquanto isso, vou continuar fazendo todo o possível para fazer deste país não apenas o melhor lugar para visitar e fazer negócios como também para viver e trabalhar e construir uma vida melhor", acrescentou.

As declarações de Obama acontecem depois que ele anunciou, na quinta-feira, uma proposta para impulsionar o emprego no estado eleitoral-chave da Flórida, e em outras localidades turísticas, flexibilizando as restrições de visto para os turistas de classe média procedentes de nações em desenvolvimento como Brasil, China e Índia.

O presidente enfatizou novamente a importância desta proposta neste sábado, dizendo que os americanos querem mais visitantes.

"É bom para nossa economia, e ajudará a dar impulso às empresas para que tenham necessidade de crescer e contratar pessoal", explicou.

O presidente se comprometeu em continuar trabalhando com o Congresso, os estados e os líderes empresariais para encontrar formas de levar o país adiante.

No entanto, ressaltou que atuará sozinho caso outros poderes do Estado ou da comunidade empresarial se neguem a cooperar.

"Quando eles não puderem atuar ou não o fizerem, eu o farei sozinho", enfatizou.


Obama ordenou na quinta-feira que os Estados Unidos aumentem a capacidade de processamento de seus vistos para Brasil e China em 40% nos próximos doze meses, como parte de um pacote de estímulo turístico para seu país.

A ordem executiva divulgada pela Casa Branca pediu aos ministérios envolvidos para que preparem um plano em 60 dias que assegure que "80% das solicitações de vistos sejam atendidas em até três semanas" nesses dois países, salvo exceções que envolvam a segurança do país.

Os requisitos para os turistas e homens de negócios estrangeiros têm sido motivo de queixas por parte de alguns países emergentes, que não pertencem ao chamado programa de isenção de vistos, o qual beneficia a maioria dos países europeus e as nações ricas e aliadas dos Estados Unidos.

Altos funcionários diplomáticos já anunciaram em novembro que aumentarão o número de funcionários nas embaixadas de Brasil e China devido à grande demanda por vistos.

Dos 820.000 brasileiros que pediram permissão para viajar aos Estados Unidos entre outubro de 2010 e setembro de 2011 (ano fiscal americano), 791.000 a obtiveram.

A demanda superou em 40% a cifra do ano anterior.

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