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Obama defende política monetária que ajude países europeus

Segundo o governante, é necessário oferecer ''perspectivas para a melhora econômica e o aumento do número de empregos e das receitas"

Obama destacou também a necessidade de que os bancos sejam recapitalizados na Europa para recuperar a confiança dos investidores (Joe Raedle/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2012 às 20h02.

Chicago - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , falou nesta segunda-feira sobre as ''duras'' políticas monetárias que estão sendo feitas por países como Espanha e Itália e reivindicou uma solução que lhes dê respaldo, em linha com o pedido formulado pelo presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy.

Em entrevista coletiva em Chicago após a cúpula da Otan, Obama apostou em uma ''estratégia de crescimento'' acompanhada de ''disciplina fiscal'' e de ''uma política monetária que promova a capacidade de países que, como Espanha e Itália, iniciaram objetivos muito difíceis e políticas muito duras''.

Segundo o governante, é necessário oferecer ''perspectivas para a melhora econômica, o aumento do número de empregos e das receitas, embora leve um pouco de tempo''.

Sem citar nenhum país, Obama destacou também a necessidade de que os bancos sejam recapitalizados na Europa para recuperar a confiança dos investidores. A mensagem do presidente dos EUA coincidiu em linhas gerais com a que foi lançada hoje em Chicago por Rajoy, que teve a oportunidade de conversar com Obama em duas ocasiões.

Rajoy transferiu ao líder americano seu convencimento de que os instrumentos para crescer e criar empregos são o controle do déficit, as reformas estruturais e o saneamento dos bancos, embora hoje sua ''prioridade'' seja a estabilidade financeira, a sustentabilidade das dívidas soberanas e a defesa do euro.

Sem citá-lo, pediu ao Banco Central Europeu que atue para que os países e as entidades financeiras possam refinanciar sua dívida nos mercados. Por sua vez, Obama considerou importante que a zona do euro reconheça que ''o projeto do euro represente mais que só uma moeda'' e exigiu ''mais políticas efetivas'' de coordenação fiscal e monetária.

Pouco após concluída a cúpula do G8, realizada em Camp David, o presidente americano afirmou que tanto o recém eleito presidente francês, François Holande, como a chanceler alemã, Angela Merkel, e outros membros da União Europeia estão de acordo quanto à necessidade de um equilíbrio entre a política de austeridade e as estratégias de crescimento.

Os 27 países-membros da União Europeia farão uma reunião informal nesta quarta-feira em Bruxelas, e Obama ofereceu o envio de uma equipe para oferecer assessoria técnica e avançar na estabilização dos mercados. Após lembrar que todos os membros do G8 apostaram na permanência de Atenas no euro e pelo cumprimento dos compromissos que o país adquiriu, ele garantiu que os Estados Unidos não estão alheios ao que ocorre na Grécia.

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Em entrevista coletiva em Chicago após a cúpula da Otan, Obama apostou em uma ''estratégia de crescimento'' acompanhada de ''disciplina fiscal'' e de ''uma política monetária que promova a capacidade de países que, como Espanha e Itália, iniciaram objetivos muito difíceis e políticas muito duras''.

Segundo o governante, é necessário oferecer ''perspectivas para a melhora econômica, o aumento do número de empregos e das receitas, embora leve um pouco de tempo''.

Sem citar nenhum país, Obama destacou também a necessidade de que os bancos sejam recapitalizados na Europa para recuperar a confiança dos investidores. A mensagem do presidente dos EUA coincidiu em linhas gerais com a que foi lançada hoje em Chicago por Rajoy, que teve a oportunidade de conversar com Obama em duas ocasiões.

Rajoy transferiu ao líder americano seu convencimento de que os instrumentos para crescer e criar empregos são o controle do déficit, as reformas estruturais e o saneamento dos bancos, embora hoje sua ''prioridade'' seja a estabilidade financeira, a sustentabilidade das dívidas soberanas e a defesa do euro.

Sem citá-lo, pediu ao Banco Central Europeu que atue para que os países e as entidades financeiras possam refinanciar sua dívida nos mercados. Por sua vez, Obama considerou importante que a zona do euro reconheça que ''o projeto do euro represente mais que só uma moeda'' e exigiu ''mais políticas efetivas'' de coordenação fiscal e monetária.

Pouco após concluída a cúpula do G8, realizada em Camp David, o presidente americano afirmou que tanto o recém eleito presidente francês, François Holande, como a chanceler alemã, Angela Merkel, e outros membros da União Europeia estão de acordo quanto à necessidade de um equilíbrio entre a política de austeridade e as estratégias de crescimento.

Os 27 países-membros da União Europeia farão uma reunião informal nesta quarta-feira em Bruxelas, e Obama ofereceu o envio de uma equipe para oferecer assessoria técnica e avançar na estabilização dos mercados. Após lembrar que todos os membros do G8 apostaram na permanência de Atenas no euro e pelo cumprimento dos compromissos que o país adquiriu, ele garantiu que os Estados Unidos não estão alheios ao que ocorre na Grécia.

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