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Núcleo dos preços ao consumidor nos EUA desacelera com força em agosto

Nos 12 meses até agosto, a inflação teve alta de 5,3%, depois de 5,4% em julho nessa base de comparação

Shopping King of Prussia, na Pensilvânia. EUA 08/12/2018 (Mark Makela/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 14 de setembro de 2021 às 10h41.

O núcleo dos preços ao consumidor nos Estados Unidos subiu no ritmo mais lento em seis meses em agosto, sugerindo que a inflação provavelmente atingiu seu pico, embora possa permanecer alta por um tempo em meio às persistentes restrições de oferta.

O Departamento do Trabalho informou nesta terça-feira que o índice de preços ao consumidor excluindo os componentes voláteis de alimentos e energia subiu 0,1% no mês passado. Foi a taxa mais fraca desde fevereiro, após aumento de 0,3% em julho. Na base anual, o núcleo dos preços avançou 4,0%, depois de alta de 4,3% em julho.

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O índice geral avançou 0,3% no mês passado depois de subir 0,5% em julho. Nos 12 meses até agosto, a inflação teve alta de 5,3%, depois de 5,4% em julho nessa base de comparação.

Economistas consultados pela Reuters projetavam alta de 0,3% do núcleo dos preços e de 0,4% do índice geral.

A inflação aqueceu no início do ano, devido ao aumento dos preços para carros e caminhões usados, assim como serviços em setores mais afetados pela pandemia de Covid-19.

Há sinais de que os preços de carros e caminhões usados já chegaram a seu pico. Os custos de hotéis e motéis estão agora acima do nível pré-pandemia, sugerindo ganhos moderados à frente.

A desaceleração nas taxas mensais de inflação fica em linha com a afirmação do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, de que a inflação alta é transitória.

Mas gargalos na cadeia de oferta permanecem e o mercado de trabalho está apertando, elevando os salários.

Os dados da inflação foram divulgados em meio ao crescimento das especulações nos mercados financeiros sobre quando o Fed irá anunciar o início da redução de seu programa de compra de títulos. Powell não ofereceu sinais sobre quando o banco central dos EUA planeja reduzir suas compras de títulos, dizendo apenas que poderia ser "este ano".

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