Economia

Núcleo do IPC-S recua, na esteira da economia, diz FGV

Segundo o economista, a diminuição do ritmo do núcleo do IPC-S reflete o baixo desempenho da economia brasileira em 2012

Supermercado: o mesmo comportamento de baixa atinge o índice de difusão do IPC-S, que no mês ficou em 58,53%, o menor nível desde julho de 2011 (Divulgação)

Supermercado: o mesmo comportamento de baixa atinge o índice de difusão do IPC-S, que no mês ficou em 58,53%, o menor nível desde julho de 2011 (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2012 às 15h46.

São Paulo - O núcleo do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) está em processo de desaceleração desde março e deve encerrar o ano em 5,20% no acumulado em 12 meses, afirmou nesta quarta-feira o coordenador do indicador, Paulo Picchetti. No mês de julho, o núcleo registrou alta de 0,22%, ante 0,32% observado no mês anterior. "O núcleo está desacelerando no acumulado de 12 meses, o que indica que a inflação está desacelerando como um todo", afirmou, durante entrevista coletiva realizada na capital paulista.

Segundo o economista, a diminuição do ritmo do núcleo do IPC-S reflete o baixo desempenho da economia brasileira em 2012. "Para os próximos cinco meses, o núcleo acumulado em 12 meses deve variar perto da casa dos 5,20%, taxa com que deve encerrar o ano", disse. O núcleo está em processo de desaceleração desde março deste ano, quando marcava 5,55% no acumulado em 12 meses.

O mesmo comportamento de baixa atinge o índice de difusão do IPC-S, que no mês ficou em 58,53%, o menor nível desde julho de 2011, quando marcou 55,98%. Em junho, o índice de difusão atingiu 59,12%. "Esse resultado é um bom sinal porque mostra que a alta de preços não é generalizada, mas concentrada no grupo Alimentação e no setor de serviços", afirmou Picchetti.

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraEstatísticasIndicadores econômicosInflaçãoIPC

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor