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Novo acordo da dívida grega custará bilhões à Alemanha

A renúncia alemã aos lucros do Banco Central Europeu (BCE) sobre as participações da dívida grega custará cerca de 2,7 bilhões de euros à Alemanha até 2035

Credores internacionais devem manter pressão sobre a Grécia no que diz respeito à implementação de reformas (Yorgos Karahalis/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2012 às 16h56.

Berlim - O ministro de Finanças da Alemanha , Wolfgang Schäuble, voltou a reiterar sua visão de que o novo acordo da dívida da Grécia vai custar bilhões de euros no longo prazo à Alemanha. Ele acrescentou, no entanto, que as vantagens do euro para os alemães são maiores que os custos de todas as ajudas financeiras.

"Não sei quanto isso vai custar no fim", disse Schäuble, em entrevista a um jornal alemão, referindo-se ao acordo da dívida grega. Segundo ele, porém, há duas áreas em que os custos já podem ser calculados.

Ele afirmou que abrir mão do pagamento de juros sobre a dívida grega custará à Alemanha cerca de 130 milhões de euros, e a renúncia alemã aos lucros do Banco Central Europeu (BCE) sobre as participações da dívida grega custará cerca de 2,7 bilhões de euros à Alemanha até 2035. "Mas as vantagens que temos com a moeda única são bem maiores do que os custos de todas as ajudas financeiras", disse.

Schäuble afirmou também que os credores internacionais devem manter pressão sobre a Grécia no que diz respeito à implementação de reformas.


Os legisladores alemães aprovaram o mais recente resgate à Grécia, apesar da crescente incerteza quanto ao custo a menos de um ano das eleições na Alemanha.

Em uma reunião em Bruxelas, no fim do mês passado, os ministros de Finanças da zona do euro, o Eurogrupo, e o Fundo Monetário Internacional (FMI) estabeleceram uma série de medidas - incluindo a redução das taxas de juros sobre os empréstimos à Grécia e uma recompra de bônus gregos - para colocar a dívida do país abaixo de 124% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2020. O acordo permitirá que a Grécia receba cerca de 44 bilhões de euros (US$ 57 bilhões) em novos empréstimos.

Os países da região também concordaram em abrir mão dos lucros recebidos por seus bancos centrais referentes às compras de bônus gregos no mercado secundário pelo BCE. As informações são da Dow Jones.

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Berlim - O ministro de Finanças da Alemanha , Wolfgang Schäuble, voltou a reiterar sua visão de que o novo acordo da dívida da Grécia vai custar bilhões de euros no longo prazo à Alemanha. Ele acrescentou, no entanto, que as vantagens do euro para os alemães são maiores que os custos de todas as ajudas financeiras.

"Não sei quanto isso vai custar no fim", disse Schäuble, em entrevista a um jornal alemão, referindo-se ao acordo da dívida grega. Segundo ele, porém, há duas áreas em que os custos já podem ser calculados.

Ele afirmou que abrir mão do pagamento de juros sobre a dívida grega custará à Alemanha cerca de 130 milhões de euros, e a renúncia alemã aos lucros do Banco Central Europeu (BCE) sobre as participações da dívida grega custará cerca de 2,7 bilhões de euros à Alemanha até 2035. "Mas as vantagens que temos com a moeda única são bem maiores do que os custos de todas as ajudas financeiras", disse.

Schäuble afirmou também que os credores internacionais devem manter pressão sobre a Grécia no que diz respeito à implementação de reformas.


Os legisladores alemães aprovaram o mais recente resgate à Grécia, apesar da crescente incerteza quanto ao custo a menos de um ano das eleições na Alemanha.

Em uma reunião em Bruxelas, no fim do mês passado, os ministros de Finanças da zona do euro, o Eurogrupo, e o Fundo Monetário Internacional (FMI) estabeleceram uma série de medidas - incluindo a redução das taxas de juros sobre os empréstimos à Grécia e uma recompra de bônus gregos - para colocar a dívida do país abaixo de 124% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2020. O acordo permitirá que a Grécia receba cerca de 44 bilhões de euros (US$ 57 bilhões) em novos empréstimos.

Os países da região também concordaram em abrir mão dos lucros recebidos por seus bancos centrais referentes às compras de bônus gregos no mercado secundário pelo BCE. As informações são da Dow Jones.

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