Economia

Nova política industrial dá previsibilidade a investimentos e geração de empregos, diz Anfavea

Neste âmbito, o governo já tinha anunciado o novo regime automotivo, que prevê incentivos fiscais de R$ 19,3 bilhões até 2028

Indústria brasileira: nova política do governo federal pode contribuir para a geração de empregos (FG Trade/Getty Images)

Indústria brasileira: nova política do governo federal pode contribuir para a geração de empregos (FG Trade/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 22 de janeiro de 2024 às 18h05.

Última atualização em 22 de janeiro de 2024 às 18h22.

A Anfavea, entidade que representa as montadoras de veículos, destacou nesta segunda-feira, 22, em sua manifestação sobre a nova política industrial, que o plano traz previsibilidade para as empresas continuarem investindo e gerando empregos.

"Neste momento de rápidas mudanças tecnológicas, com foco no meio ambiente, a Anfavea saúda e celebra esta importante iniciativa do governo, que fortalece a indústria brasileira e entrega previsibilidade para que o setor privado continue investindo e gerando empregos de qualidade no nosso país", comentou a associação da indústria de veículos, em nota.

No âmbito da nova política industrial, o governo já tinha anunciado no fim do ano passado o novo regime automotivo, chamado de Mover, que prevê incentivos fiscais de R$ 19,3 bilhões até 2028 para a produção de carros mais seguros e menos poluentes, sendo R$ 3,5 bilhões apenas neste ano.

O programa ao setor será em parte bancado pela taxação das importações de carros híbridos e elétricos, uma forma de o governo forçar a produção de novas tecnologias automotivas no Brasil.

A Anfavea destaca, em sua nota, que a descarbonização é um foco importante da nova política. "Estão contemplados, por exemplo, a sustentabilidade da frota automotiva, o estímulo à produção de novas tecnologias de mobilidade, a compra de máquinas nacionais para agricultura familiar, além da produção e uso do biodiesel", observa a associação.

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