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Nova cédula no Canadá estampa rosto de ativista negra

A ativista do direito civil Viola Desmond ilustra as novas cédulas de 10 dólares que entrarão em circulação no final deste ano

Canadá: Em 1946, Desmond fez história no Canadá ao se recusar a deixar uma área de um cinema da cidade de Nova Glasgow (Getty Images/Getty Images)
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EFE

Publicado em 9 de março de 2018 às 06h32.

Toronto - O Canadá revelou na quinta-feira sua primeira cédula ilustrada com o retrato de uma mulher negra, a ativista do direito civil canadense Viola Desmond, que em 1946 desafiou a segregação racial no país.

A figura de Desmond, que morreu em 1965, aos 50 anos de idade, ilustra as novas cédulas de 10 dólares que entrarão em circulação no final deste ano.

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Cédula com ativista negra no Canadá (Bank of Canada/Reuters)

Em 1946, Desmond fez história no Canadá ao se recusar a deixar uma área de um cinema da cidade de Nova Glasgow, no litoral do país, reservada para pessoas brancas.

Ela foi presa e multada pela sua decisão de desafiar as leis que discriminavam os negros no Canadá. Viola Desmond foi finalmente condenada por evasão de impostos e decidiu se mudar para os Estados Unidos, onde morreu em 1965.

Em 2010, o governo canadense decidiu conceder-lhe um perdão póstumo e em 2016, o Banco do Canadá anunciou que Desmond seria a primeira mulher a não pertencer à família real, cujo retrato apareceria em uma cédula do país.

A apresentação da nota foi realizada em Halifax pelo ministro das Finanças do Canadá, Bill Morneau, e o governador do Banco do Canadá, Stephen Poloz, que estiveram acompanhados pela irmã de Desmond, Wanda Robson, de 91 anos.

No verso da nota aparece o Museu dos Direitos Humanos construído recentemente na cidade de Winnipeg.

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