Economia

Produção diária do pré-sal chega a 500 mil barris em 8 anos

Petrobras fará cerimônia para comemorar a produção de 500 mil barris por dia de petróleo e gás natural na região do pré-sal da Bacia de Santos


	Dilma (à esq.) com Graça Foster: cerimônia contará com a presença das duas
 (Roberto Stuckert Filho/PR)

Dilma (à esq.) com Graça Foster: cerimônia contará com a presença das duas (Roberto Stuckert Filho/PR)

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Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2014 às 08h32.

Rio de Janeiro - A Petrobras comemora hoje (1º) a produção de 500 mil barris por dia de petróleo e gás natural na região do pré-sal da Bacia de Santos.

A cerimônia contará com a presença da presidente Dilma Rousseff e da presidente da estatal, Graça Foster, e será realizada no edifício-sede da estatal, no centro do Rio de Janeiro.

O patamar é atingido oito anos após a primeira descoberta, e mais rápido do que o desenvolvimento de outros campos em águas ultraprofundas no mundo.

No Golfo do México, por exemplo, foram necessários 19 anos para se chegar a esse nível de produção; no Mar do Norte, nove.

A província do pré-sal como um todo, incluindo as bacias de Santos e Campos, tem 149 mil quilômetros quadrados e equivale a três vezes o tamanho do estado do Rio.

Em 2020, o pré-sal será responsável por cerca de 50% da produção da Petrobras, que deverá atingir 4,2 milhões de barris por dia.

As reservas provadas de óleo e gás da Petrobras no Brasil, apropriadas em dezembro de 2013, são 16 bilhões de barris de óleo equivalente (boe) que, somados ao volume potencial recuperável de 11,4 bilhões de petróleo equivalente, alcançam 27,4 bilhões de barris, dos quais 15,7 bilhões são de óleo e gás descobertos no pré-sal.

O potencial brasileiro para exploração e produção de petróleo e gás natural em águas ultraprofundas, no entanto, vai além do pré-sal das bacias de Santos e Campos.

Outras duas áreas com potencial têm apresentado resultados significativos: a Bacia Sergipe-Alagoas (na Região Nordeste) e a chamada Margem Equatorial (próxima às regiões Norte e Nordeste).

Os resultados alcançados até agora já permitem a companhia planejar a produção do primeiro óleo da Bacia de Sergipe.

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