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Possível saída de Barbosa atrasaria reformas, diz Eurasia

Ministério da Fazenda não se pronuncia sobre possível pedido de demissão do secretário-executivo


	Possível saída de Nelson Barbosa do Ministério da Fazenda é sinal negativo, avalia consultoria
 (José Cruz/ABr)

Possível saída de Nelson Barbosa do Ministério da Fazenda é sinal negativo, avalia consultoria (José Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2013 às 16h27.

São Paulo – A Fazenda não comenta o assunto, mas no final de semana começaram a surgir notícias de que o secretário-executivo do ministério, Nelson Barbosa, teria pedido demissão e estaria apenas aguardando uma definição sobre a data de sua saída. Segundo a Folha de S. Paulo, a saída do número dois na pasta liderada por Guido Mantega aconteceria até, no máximo, julho.

“A provável saída de Barbosa deve ser vista como um sinal negativo sobre a qualidade da gestão econômica”, afirmam em relatório os analistas para América Latina da consultoria Eurasia Group Jefferson Finch e João Augusto de Castro Neves, e o diretor para a região, Christopher Garman.

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Pessimistas com uma possível saída, eles afirmam que Barbosa é, possivelmente, o nome mais moderado e capaz de conduzir uma agenda positiva de reformas. “A maior implicação que enxergamos num futuro próximo é uma estrada mais difícil para a aprovação de uma reforma fiscal”, dizem os analistas que ressaltam que uma potencial saída do secretário não acaba com chances de reformas, apenas dificulta.

A opinião contrasta com a análise de Rafael Cortês, cientista político da Tendências Consultoria Integrada. Para ele, se a saída de Barbosa for confirmada pelo ministério, em nada vai ser alterada a gestão da política macroeconômica, já que grande parte das ações de política econômica do governo sai do Palácio do Planalto e conta com a participação ativa e direta da presidente Dilma Rousseff.

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