Economia

PIB pode cair R$30 bi com feriados da Copa, diz FecomercioSP

Para assessor da FecomercioSP, cálculo tomou por base produção diária em vários segmentos econômicos, incluindo comércio, serviços, indústria e agricultura


	Propaganda da Copa do Mundo: em empresas onde não houver dispensa de funcionários em dias de jogos, gastos adicionais na folha de pagamento poderão atingir R$135 bi
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Propaganda da Copa do Mundo: em empresas onde não houver dispensa de funcionários em dias de jogos, gastos adicionais na folha de pagamento poderão atingir R$135 bi (Dado Galdieri/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2014 às 16h06.

Um estudo feito pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) estima que o Brasil pode deixar de produzir, em um mês, o equivalente a R$ 30 bilhões durante os 64 feriados previstos para as 12 cidades que vão sediar os jogos da Copa do Mundo, em junho e julho deste ano.

"Para cada 10% de pessoas [trabalhadores] que ficarem em casa [de folga em dias de jogos], haverá perda correspondente a 0,3% do PIB (Produto Interno Bruto)”, disse o assessor econômico da FecomercioSP, Fábio Pina.

De acordo com ele, o cálculo tomou por base a produção diária nos vários segmentos econômicos, incluindo o comércio, os serviços, a indústria e a agricultura.

O levantamento da Fecomercio SP também indicou que, nas empresas onde não houver dispensa de funcionários em dias de jogos, os gastos adicionais na folha de pagamento poderão atingir R$ 135 bilhões.

O valor inclui os encargos trabalhistas e as horas extras em dias de feriados, quando os empregados têm direito a receber o dobro do que ganham em dia normal de trabalho.

Acompanhe tudo sobre:Copa do MundoEsportesFecomércioFeriadosFutebolPIBPIB do Brasil

Mais de Economia

Reforma tributária: videocast debate os efeitos da regulamentação para o agronegócio

Análise: O pacote fiscal passou. Mas ficou o mal-estar

Amazon, Huawei, Samsung: quais são as 10 empresas que mais investem em política industrial no mundo?

Economia de baixa altitude: China lidera com inovação